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Catarinense descobre que já foi ‘presidente da República’, com salário de R$ 450 reais

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O setor de Recursos Humanos da Assembleia Legislativa de Santa Catarina explicou ter se tratado de um erro no cadastramento da funcionária.

Ao perder a carteira de trabalho física e baixar o documento de forma virtual, a autônoma catarinense Simone Ramos, de 45 anos, disse ter sido registrada em uma ocupação bem restrita no Brasil: a de presidente da República.

Moradora de Blumenau, no Vale do Itajaí, ela relata que está registrada como presidente em um contrato de 2014 onde deveria constar que atuou como assessora parlamentar na Assembleia Legislativa de Santa Catarina. Ela crê que houve um preenchimento indevido pelo empregador, que no documento segue sendo a Alesc.

“Engraçado e assustador. Perdi minha carteira física. Baixei a online e fui ver o vínculo e estava lá. Claramente não fui presidente”, brinca.

Registros da carteira de trabalho digital que mostram Simone como presidente da República. Foto: Reprodução

Ela diz ter consultado a irmã, que é advogada, para solicitar a mudança, e se diz aliviada por ter descoberto antes de ter que usar o documento em algum serviço.

“Se eu mostrasse, ninguém ia acreditar em mim. Iriam achar que sou uma fraude, que estou ludibriando. Hoje pode ser comigo em relação ao cargo, mas sim futuramente com outras pessoas com datas ou outras informações. Pode prejudicar benefícios e aposentadoria”, completou.

De acordo com o assinado na carteira, Simone foi registrada em 2004 como presidente da República ganhando um salário de R$ 453,44 à época, bem menos que a remuneração para o cargo, que atualmente é de R$ 30,9 mil.

Por meio da assessoria de imprensa, o setor de Recursos Humanos da Assembleia Legislativa de Santa Catarina informou ter conhecimento do caso e explicou ter se tratado de um erro no cadastramento da funcionária na época. O departamento deve fazer a correção.

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