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Em Rio Negrinho, mulher é presa suspeita da morte de motorista de aplicativo

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Segundo a Polícia Civil, foi ela que solicitou a corrida que acabou na morte do trabalhador.

A Polícia Civil prendeu ontem (20), uma mulher de 20 anos, suspeita de participação na morte do motorista de aplicativo Luís Cesar de Camargo, em São Bento do Sul. A prisão aconteceu em Rio Negrinho, no Norte catarinense, e de acordo com investigações, ela teria sido a responsável por solicitar a corrida que acabou com a morte do trabalhador.

Corpo de Luis Cesar foi localizado em uma estrada rural no distrito de Pirabeiraba, em Joinville. Foto: Redes Sociais

Segundo o delegado Gil Ribas, responsável pelas investigações, a garota também teria se hospedado em uma pousada de Rio Negrinho após o crime, onde trocou de roupas e, em seguida, fugiu para outra casa.

Ela também teria reservado uma pousada na cidade de Itapoá, cidade em que outros dois suspeitos se hospedaram logo após cometerem o crime. O quarto do estabelecimento, inclusive, teria ficado com vestígios da ação. Ambos foram presos entre os dias 14 e 15 de setembro. 

Ribas ainda ressalta que o trio utilizou um cartão bancário e dinheiro da vítima após o crime, confirmando a hipótese de que se trata de um latrocínio, quando se mata para roubar. 

Após ser localizada, a jovem teve prisão temporária decretada com prazo inicial de 30 dias, porém, o delegado ressalta que pretende encerrar as investigações antes deste prazo. De acordo com ele, todos os suspeitos devem ter prisão preventiva decretava nos próximos dias.

O corpo de Luis Cesar foi localizado em uma estrada rural no distrito de Pirabeiraba, em Joinville, no dia 13 de de setembro. Equipes da Polícia Científica e do Instituto Médico Legal (IML) estiveram no local para recolher a vítima.

O CRIME

O motorista de aplicativo Luis Cesar Camargo desapareceu em São Bento do Sul no dia 4 de setembro, quando saiu de casa para atender um cliente na cidade vizinha de Campo Alegre.

Em 7 de setembro, o carro de Camargo havia sido localizado com manchas de sangue em Itapoá, que fica a mais de 100 quilômetros de São Bento do Sul. Ele estava abandonado em uma rua do bairro Itapema do Norte, próximo a um loteamento. O corpo foi encontrado no dia 13.

O delegado afirma que as investigações apontam que o motorista de aplicativo e os suspeitos não tinham nenhum vínculo anterior ao crime. De acordo com Ribas, Luís Cesar trabalhava com um aplicativo, mas a chamada para a viagem com os suspeitos teria acontecido por fora da plataforma.

“É muito comum aqui que esses motoristas de aplicativo divulguem o próprio WhatsApp e as pessoas mandam mensagem perguntando quanto cobra para levar de um lugar a outro. Muito provavelmente foi isso que aconteceu”, explica.

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