O inquérito da Polícia Civil divulgado nesta quarta-feira (23), sobre a morte de uma adolescente em Pomerode, no Vale do Itajaí, concluiu que Amanda Ewald, de 14 anos, foi arrastada e pisoteada pelo próprio cavalo dentro de um estábulo, o que lhe causou múltiplas fraturas.

Amanda Ewald foi encontrada pelos pais, no estábulo da família, por volta das 19h do dia 4 de novembro, com diversos ferimentos pelo corpo. Uma corda amarrada na cintura dela a prendia ao animal.
Segundo os bombeiros, os pais encontraram a menina inconsciente e sem respirar, sendo orientados a iniciar massagens cardíacas durante o deslocamento da equipe de resgate.
Quando os socorristas chegaram ao local, confirmaram que a adolescente não apresentava batimentos e começaram a fazer manobras de reanimação. A vítima, no entanto, morreu no local.
De acordo com o delegado Antonio Godoi, responsável pela investigação, a menina frequentemente participava de competições equestres e era bastante acostumava com cavalos.
Amanda era tutora do animal, da raça crioulo, há dois anos. “Vivia com ele. Era domado, manso”, disse o investigador.
O exame de corpo delito apontou, segundo a polícia, politraumatismo devido às múltiplas lesões no corpo.
“Provavelmente, houve uma reação do acavalo a um estímulo que ele não estava acostumado. Perto do local, foi encontrada uma lona, que a gente acredita que tenha ligação, que pode ter assustado o animal. A lona apresentava poeira, provavelmente não era utilizada com frequência”, informou o investigador.
Familiares e amigos deixaram inúmeras mensagens de despedidas para Amanda nas redes sociais: “Era uma menina muito especial e deixou muita tristeza nos corações de todas as pessoas que a conheciam. Às vezes, Deus age de formas que não conseguimos entender”.



























