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Mourão critica os Três Poderes e diz que “as Forças Armadas pagaram a conta”

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Hamílton Mourão, que foi eleito senador pelo Rio Grande do Sul, prometeu uma “oposição dura” ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

Em pronunciamento no último dia do ano, em cadeia de rádio e de TV, o presidente da República em exercício, Hamílton Mourão, disse que o Brasil mudará de governo, mas não de regime. “Manteremos nosso caráter democrático com poderes equilibrados e harmônicos”.

Pediu a apoiadores que “retornem à normalidade da vida, aos seus afazeres”, sem mencionar diretamente bolsonaristas que permanecem nas portas de quartéis.

Apoiadores de Bolsonaro assistem em Brasília a pronunciamento de Mourão Imagem: Felipe Pereira/UOL/Reprodução

Criticou o que chamou de representantes dos Três Poderes da República “pouco identificados com o desafio da promoção do bem comum”.

Segundo ele, as lideranças deveriam tranquilizar e unir a nação em torno de um projeto de país, mas “deixaram com que o silêncio criasse um clima de caos e de desagregação social e de forma irresponsável deixaram que as Forças Armadas de todos os brasileiros pagassem a conta, para alguns por inação e para outros por fomentar um pretenso golpe”.

O presidente em exercício, que também é senador eleito pelo Rio Grande do Sul, prometeu que os bolsonaristas eleitos para o Congresso promoverão uma “oposição dura” ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

Destacou as entregas do governo na economia, digitalização da gestão pública, regulamentação da tecnologia da informação, privatização de estatais, liberalização da economia e uma “eficaz e silenciosa reforma administrativa”, lembrou.

Disse que seu governo, que ora termina, ao longo de quatro anos, entrega um país “livre de práticas sistemáticas de corrupção, em ascensão econômica e com as contas públicas equilibradas”.

Sobre a pandemia da covid-19, afirmou que o governo que se despede apoiou governos estaduais e municipais “com recursos, médicos e medicamentos independentemente da posição política ou ideológica do chefe do Executivo”.

O pronunciamento de Mourão marca o fim do governo Bolsonaro. Hoje (1º) o presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tomará posse para um mandato de quatro anos. Nos dias seguintes, ocorrerão as transmissões dos cargos dos ministros do governo petista.

Ontem, Bolsonaro deixou o país com destino aos Estados Unidos, quebrando a tradição da entrega da faixa presidencial ao seu sucessor. Ele ficará um período “sabático” na casa do ex-lutador de MMA, José Aldo, em Orlando, na Flórida.

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