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Bolsonaro diz que plano para executar Moro ‘não pode ser coincidência’

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Ex-presidente usou as redes sociais para prestar solidariedade ao seu ex-ministro, e relembrou a facada sofrida por ele e o assassinato de Celso Daniel.

A ação criminosa do PCC frustrada pela Polícia Federal nesta quarta (22) contava com bunkers para sequestros e armazenamento de armas e drogas, informou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. Um dos alvos da facção era o senador e ex-juiz Sergio Moro (União-PR).

Segundo o ministro, os cenários ainda estão em análise pela PF, “mas havia a ideia de extorsão, mediante sequestro e chantagem, e de homicídio. A PF identificou compartimentos falsos sendo preparados em casas, com paredes falsas, que poderiam ser para armazenar armamento, droga ou para guardar pessoas”, afirmou.

Plano para matar Moro incluía bunker com paredes falsas, para ‘armazenar armamento, droga ou guardar pessoas’
POLÍCIA FEDERAL/REPRODUÇÃO

Em rede social, o ex-presidente Jair Bolsonaro postou mensagem de solidariedade ao seu ex-ministro da Justiça e Segurança Pública e hoje senador Sergio Moro, à família dele e ao procurador Lincoln Gakiya, alvos de um plano de ataque do PCC descoberto pela Polícia Federal.

Em sua postagem, Bolsonaro se refere ao assassinato do ex-prefeito petista de Santo André Celso Daniel, em 2022, à facada de que ele mesmo foi vítima, em 2018, e agora aos planos frustrados de ataque ao senador, sua família e ao procurador. Para o ex-presidente, os três casos não podem ser “só coincidência”.

Até o início da tarde desta quarta, nove pessoas foram presas em São Paulo e outras duas no Paraná. O plano para a execução de Moro foi descoberto por equipes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo.

Segundo as investigações, um olheiro, ligado à facção criminosa PCC, de São Paulo, estaria fazendo campana na frente da casa do senador, em Curitiba (PR). Com a situação, uma equipe de ao menos nove policiais da inteligência da Polícia Militar do Paraná faz a escolta do senador e da família dele há mais de um mês.

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