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Catarinense alega doença grave e pede ao STF prisão domiciliar

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Caso o STF negue o pedido, a defesa sugere uma penitenciária com capacidade de atender a doença que ela alega ter.

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A defesa de Maria de Fátima Mendonça Jacinto Souza, conhecida como “Dona Fátima de Tubarão”, enviou ao STF (Supremo Tribunal Federal) um pedido para que possa cumprir prisão domiciliar. A informação foi noticiada pelo Estadão.

Natural de Tubarão (SC), Maria de Fátima, de 67 anos, participou dos atos e invasões do 8 de janeiro. Em um vídeo, ela aparece dizendo: “Vamos para a guerra, vou pegar o Xandão agora!” -em referência ao ministro Moraes.

O advogado de Maria de Fátima afirmou que ela é portadora de uma doença grave, assim, a defesa pede a revogação da prisão preventiva, com ou sem aplicação de medidas cautelares.

A prisão domiciliar requerida poderia incluir monitoramento eletrônico por meio de tornozeleira. Caso o ministro Alexandre de Moraes, que cuida do caso dela no STF, negue o pedido, a defesa sugere que ela seja levada para uma penitenciária com capacidade de atender a doença que ela alega ter.

Condenação por tráfico de drogas

Além do envolvimento nos atos golpistas, a idosa tem antecedentes criminais em Santa Catarina. Ela responde a mais de um processo, tendo inclusive uma condenação por tráfico de drogas em 2014. A pena foi de 3 anos, 10 meses e 20 dias de reclusão, que foi substituída por medidas restritivas de direitos. O processo está em segredo de Justiça.

Em outro caso, denúncia do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) detalha que Fátima responde por falsificação de documento e estelionato.

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