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Médico é denunciado por homicídio, ao dirigir embriagado e causar morte na BR-153

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O médico chegou a ser ser preso, mas foi liberado após pagar fiança de R$ 264 mil. Polícia diz que há indícios de que ele costumava beber antes de dirigir.

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O Ministério Público do Paraná ofereceu denúncia criminal contra um médico que provocou um acidente de trânsito que matou o ocupante de um veículo parado na BR-153. A denúncia aponta homicídio duplamente qualificado, por emprego de meio do qual resultou perigo comum e de recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

Conforme a denúncia, o médico, Fábio Ruperto Cândido Sayboth, dirigia em velocidade incompatível com a sinalização da via, que estava em obras, e colidiu na traseira do carro em que Patrick de Camargo Dutra, pressionando-o contra um caminhão que também estava parado aguardando a liberação da pista. Patrick estava em um VW Gol e seguia para Irati, para buscar a esposa que tinha recebido alta médica após o parto. 

Patrick seguia para o hospital conhecer a filha recém-nascida e buscar a esposa, que teve alta após o parto. Foto: Reprodução

Depoimentos de testemunhas indicaram que o denunciado havia ingerido álcool, e foram encontradas latas de cerveja vazias no seu carro, um Volvo S60 T5. Fábio chegou a ser preso, mas foi liberado após pagar fiança de R$ 264 mil.

O acidente aconteceu em 14 de março deste ano, quando o carro de Patrick estava parado na BR-153 por conta de obras em um trecho de pare e siga, entre entre as cidades de Imbituva e Irati, no Paraná.

O jovem de 25 anos viajava para conhecer a filha recém-nascida e teve o veículo arremessado contra um caminhão Mercedes Benz Atego após o médico não frear. O Volvo chegou a capotar e o Gol ficou totalmente destruído.

Na decisão, o juiz cita o pedido de quebra de sigilo telefônico do celular do médico e frisa serem “invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas”.

A quebra de sigilo será conduzida pelo delegado Thiago Andrade, que comandou as investigações do caso. Segundo a polícia, o procedimento pode trazer à tona novas provas para o processo.

Médico costumava ingerir bebida alcoólica antes de dirigir, diz polícia

De acordo com a polícia, Fábio costumava pedir para um estagiário da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) onde trabalhava,  para que o estagiário fosse pegar bebida alcoólica para ele. O médico é concursado na Prefeitura de Imbituva.

Outra testemunha relatou à polícia que era costume do médico sair do trabalho e ingerir bebida alcoólica dentro do carro antes de viajar.

Já outra pessoa afirmou que conversou com o indiciado momentos antes do acidente. Durante a conversa, percebeu que ele estava alterado e chegou a pedir que ele não fosse para a rodovia e descansasse em Imbituva.

O médico não quis ficar e saiu com destino a Irati. No trajeto, aconteceu o acidente.

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