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Professor que apoiou ataque a creche usará tornozeleira, diz juiz

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Em um vídeo que circula nas redes sociais, o professor apoia o ocorrido em Blumenau e sugere atos de violência.

O professor da Escola Estadual Georg Keller, localizada no Jardim Iririú, em Joinville, denunciado por apoiar o ataque a creche de Blumenau, que terminou com quatro crianças mortas, vai ter que usar tornozeleira eletrônica, segundo decisão judicial proferida neste domingo (9), pelo juiz de plantão Yhon Tostes, do Foro da comarca de Joinville. A audiência foi realizada sem a presença do professor.

Foi determinado também que ele está impedido de dar aula ou chegar a menos de 50 metros de qualquer escola, sendo ela pública ou privada. A decisão do juiz destaca que deve ser feita uma “competente e cautelosa apuração administrativa e policial sobre os gravíssimos relatos apresentados”. O docente ainda será intimado e terá 48h para passar a usar o equipamento de monitoramento. As informações foram obtidas pelo reportagem do ND.

De acordo com o delegado regional de Joinville, Rafaello Ross, um inquérito policial foi instaurado na sexta-feira (7) e, na segunda-feira (10), o educador, a direção escolar e testemunhas envolvidas no caso serão intimados para prestar depoimento.

O professor foi denunciado por pais e alunos da Escola Estadual Georg Keller, após ele fazer comentários agressivos sobre a morte das crianças em ataque a creche de Blumenau.

Em um vídeo gravado por estudantes, que circula nas redes sociais, é possível ouvi-lo dizer que “mataria uns 15, 20. Entrar com dois facões, um em cada mão e ‘pá’. Passar correndo e acertando”. 

Além deste episódio, os alunos afirmam que o professor faz, frequentemente, comentários preconceituosos e de ódio, incluindo casos de racismo, homofobia, misoginia e apologia ao suicídio. Em um dos casos, a garota conta que uma das estudantes disse estar triste durante a aula, e o professor teria sugerido que a menina se suicidasse para “poupar oxigênio no mundo”. 

A princípio, o episódio será tratado como apologia ao crime por causa da fala incitando ódio e endossando o assassinato de crianças no ambiente escolar.

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