Sinéad O’Connor morreu aos 56 anos, informou o jornal “Irish Times” nesta quarta-feira (26). “É com muita tristeza que comunicamos o falecimento de nossa querida Sinéad. Família e amigos estão devastados e pediram privacidade neste momento tão difícil”, disse a família da cantora, em nota.
Famosa por suas opiniões veementes sobre vários temas, a popstar irlandesa já falou diversas vezes em público sobre a vida com depressão e fibromialgia, doença que aumenta a sensibilidade à dor através de nervos.
Ela também ficou conhecida pelas críticas ao papa João Paulo II (1920-2005) –chegando a rasgar uma foto do sacerdote no Saturday Night Live, um dos programas mais populares da TV americana, em 1992.
“Lute contra o verdadeiro inimigo”, disse ela. Ao cantar a música “War”, de Bob Marley, a artista trocou a palavra “racismo” na letra para “abuso infantil”, em protesto contra as denúncias de abuso na Igreja Católica. Ela foi excomungada pela Igreja Católica.
A informação da morte foi revelada em primeira mão pelo jornal irlandês Irish Times. A causa da morte não foi revelada pela família, mas Sinéad havia passado por um grande trauma no ano passado, perdendo o filho Shane O’Connor, de apenas 17 anos.
Na época, a artista manifestou pelas redes sociais a decisão de “encerrar a sua luta terrena” e entrou com um processo contra a instituição de saúde em que o herdeiro estava internado. Ele sofria com depressão e ideação suicida.
Nos últimos anos, O’Connor se abriu sobre sua luta contra o vício e a saúde mental, e detalhou sua experiência em seu livro de memórias de 2021, chamado “Rememberings”.
Com informações do UOL.
