telemedicina

fesmate

Acusada de assassinar canoinhense vai a júri popular em Blumenau

Avatar photo
Vítima foi morta com uma facada no peito. A mulher se apresentou à polícia somente 47 dias após o crime. Ela responderá por homicídio qualificado, por motivo fútil e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima.

Jéssica de Oliveira, acusada de matar o marido Rafael Fug a facadas, em abril de 2022, dentro do apartamento onde moravam em Blumenau, enfrentará júri popular no próximo dia 21 de fevereiro.

Rafael era canoinhense, mas morava em Blumenau na época do crime. Ele não tinha passagens pela polícia.

Relembre o crime

Rafael Fug foi encontrado morto no próprio apartamento no dia 17 de abril, em um edifício no bairro Velha Central, em Blumenau. Ele foi assassinado na noite do dia 16, com uma facada no peito, de acordo com a polícia. 

Imagens de câmera de segurança no prédio onde o casal morava mostram que Rafael tentou sair do apartamento mas foi impedido pela mulher, com chutes. Em seguida ela arrasta o corpo para dentro, limpa as marcas de sangue do corredor, e sai do edifício conduzindo uma moto.

Acusada teve a prisão preventiva substituída por prisão domiciliar em maio de 2023 Imagem: NDTV — Reprodução

Os policiais encontraram manchas de sangue na entrada do apartamento onde o crime ocorreu. Na sequência, arrombaram a porta e localizaram a vítima caída e já sem vida. A arma do crime não foi encontrada no local.

As informações foram repassadas por um homem que se apresentou aos policiais, no local da ocorrência, como advogado da família. Ele afirmou que a filha de seu cliente, uma mulher de 30 anos, havia discutido com o marido e para se defender o atingiu com uma facada.

O advogado não soube explicar o motivo da briga, mas informou que a suspeita iria se apresentar à polícia em momento oportuno, acompanhada da defesa. Ela se apresentou à polícia somente 47 dias depois, no mês de junho, e teve a prisão preventiva decretada.

De acordo com o delegado Ronnie Esteves, responsável pela investigação na época, Jéssica relatou que não viu que tinha pegado uma faca para se defender e, que Rafael havia se jogado contra o objeto. Ao ser questionada pelo delegado do porque ela não pediu ajuda para salvar o marido, ela disse que estava muito nervosa com a situação.

Em maio de 2023, Jéssica teve a prisão preventiva substituída por prisão domiciliar, pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina.

A acusada responderá por homicídio qualificado, por motivo fútil e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima. 

Acusada de matar o marido também esfaqueou um ex-companheiro

Outro ex-companheiro da Jéssica, quebrou o silêncio e revelou detalhes do relacionamento que tiveram. O homem, que preferiu não se identificar em entrevista ao Portal ND, em abril de 2022, disse que também foi esfaqueado pela mulher, que, segundo ele, sempre foi agressiva.

O homem relatou que conviveu com Jéssica por sete anos, e que naquela época os dois praticavam tráfico de drogas.

De acordo com ele as brigas eram sempre pelo mesmo motivo, a bebida. Segundo o rapaz, a mulher bebia demais e não aceitava as criticas do ex-companheiro. Ele afirmou que acreditava na inocência dela, pois as brigas aconteciam da mesma forma. “Ela era agressiva, nunca aceitava conversar, pegava ferro, faca e outros objetos para tentar me machucar”.

O homem disse ainda a mulher manipulava a própria família e a dele. “Eles acreditavam muito nela, achavam que só porque eu era bandido e vivia nas drogas, estava mentindo. Só que eles esqueciam que ela também vivia nesse caminho”.

Notícia Anterior

EDUCAÇÃO
Resultado de selecionados na primeira chamada do Sisu sai nesta terça

Próxima Notícia

RIO GRANDE DO SUL
Criança de 2 anos é socorrida pela polícia mas morre após viatura capotar, no RS