Um monomotor da Polícia Federal (PF) caiu na tarde desta quarta-feira (6) no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte. Duas pessoas morreram e uma ficou ferida. A aeronave é um Cessna 208B, fabricado em 2001, com 11 lugares e capacidade para nove passageiros.
As vítimas fatais do acidente foram identificadas como os policiais federais José Moraes Neto, de 50 anos, e Guilherme de Almeida Irber de 44, ambos lotados em Brasília. O terceiro ocupante da aeronave, um mecânico de uma empresa terceirizada, foi socorrido consciente e com trauma abdominal e encaminhado para o hospital.
Segundo o Corpo de Bombeiros, o avião decolou por volta das 14h14 e, instantes depois, perdeu altitude e caiu na lateral da pista. O veículo pegou fogo após a queda.
“A gente percebeu através das imagens a decolagem dessa aeronave e, depois, uma tentativa de retorno, mas ainda não chegou nenhuma informação que trouxesse esclarecimento sobre a causa”, informou o tenente Henrique Barcellos, do Corpo de Bombeiros.
Em nota, a Polícia Federal afirmou que “iniciou investigação para apurar as circunstâncias do acidente” e que “enviará peritos especialistas em segurança de voo e acidentes aéreos para auxiliar nas apurações”.
De acordo com informações publicadas no Diário Oficial, o agente José de Moraes chegou a participar de treinamentos no exterior para pilotar o mesmo modelo de aeronave que caiu na tarde desta quarta-feira. Os cursos foram realizados em 2011 e 2021, no estado do Kansas, nos EUA.
O agente Guilherme Irber recebeu, há 3 anos, um certificado de especialização no Instituto Tecnológico de Aeronáutica, em São José dos Campos, no interior de São Paulo.
A Polícia Federal decretou luto oficial de três dias pela morte dos agentes.