O bebê Joaquim Ravi Koaski, de apenas 6 meses, que morreu em uma creche municipal de Major Vieira, após ser encontrado desacordado, não possuía histórico de doenças e foi deixado na creche no início da manhã, como de costume. A afirmação foi feita pelo pai do menino, à Polícia Militar.
O pai contou aos policiais que foi alertado sobre o incidente pela professora responsável, foi até o hospital e recebeu a notícia da morte do filho pelo médico que atendeu a criança.
À Polícia Militar, o médico informou que realizou os procedimentos na tentativa de reanimação por mais de uma hora, porém a criança, não reagiu, vindo a óbito. Ele declarou ainda que o bebê não apresentava sinais de agressão, porém aparentava sangramento com aparência de espuma expelido pelas vias aéreas.
A morte é investigada pela Polícia Civil, que pediu uma perícia no corpo do menino para identificar se houve negligência ou trata-se de morte natural. A prefeitura municipal decretou luto oficial de três dias.
O caso aconteceu durante a tarde de ontem (26), quando servidoras da creche municipal Estephania Sjabelski perceberam que a criança não respirava e a levaram até o quartel dos bombeiros, por volta das 16h10.
Segundo os socorristas, o bebê chegou ao local em parada cardiorrespiratória sendo realizado os procedimentos de reanimação e imediatamente levado até Hospital São Lucas, mas não resistiu.
A secretária de Educação do município, Marilda Rodecz, disse que ainda não é possível determinar a causa da morte, mas que todas as medidas cabíveis foram tomadas.
Em nota oficial, a administração municipal expressou condolências à família do bebê, descrevendo-o como “um menino querido e amado por todos, cuja partida inesperada deixa um vazio imenso em nossa comunidade majorvieirense”.
O velório do bebê foi realizado nesta quarta-feira (27) na Capela Mortuária de Major Vieira e sepultado às 15h, no Cemitério de Rio Novo de Cima. Joaquim havia completado seis meses de vida há menos de uma semana.