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Canoinhas registra 1º caso de dengue com transmissão no próprio município

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Dez focos foram encontrados do mosquito Aedes aegypti pela equipe de controle de endemias.

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O setor de Controle de Endemias do Ambulatório de Epidemiologia da Secretaria de Saúde do Governo de Canoinhas confirmou o primeiro caso autóctone de dengue no município.

“Significa que um paciente contraiu dengue em Canoinhas e não em viagem. Ou seja, além da ocorrência do mosquito Aedes aegypti, podemos também ter mosquitos infectados com a doença na cidade. Por isso alertamos a todos para que redobrem os cuidados e não subestimem a doença”, afirma a bióloga Cristina Brandes Grosskopf.

A paciente é uma mulher que apresentou muita fraqueza. Ela passa bem.

Dengue é uma doença infecciosa febril causada por um vírus, é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectada.

Os sintomas da dengue são: febre, cefaleia, dores musculares e nas articulações, dor atrás dos olhos. Podem ocorrer, também, náuseas, vômitos e manchas vermelhas na pele. Em algumas pessoas, a doença pode evoluir para formas graves, apresentando manifestações hemorrágicas.

O mosquito infectado transmite a doença para o ser humano, que pode ser picado por um mosquito sadio que se infectará com a doença do ser humano e passará a transmitir para outras pessoas. “Sem dúvida o mosquito é o vetor do processo, sem ele não há transmissão da dengue. Por isso é tão importante o combate ao Aedes aegypti, principalmente por meio da eliminação dos criadouros”, enfatiza Cris.

Canoinhas registra 18 casos confirmados de dengue – destes, apenas um é de pessoa que não tem histórico de viagem. São 10 focos encontrados do mosquito Aedes aegypti pela equipe de controle de endemias. Caso apresente os sintomas de dengue, não se automedique e procure uma unidade de saúde para atendimento.

Apoio da comunidade

A população precisa ajudar no controle dos focos do mosquito. Recipientes que podem conter água precisam ser vistoriados e eliminados corretamente como os vasos de plantas, galões de água, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção, e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de garrafas e cascas de ovos nos quintais. Importante também a vedação das caixas da água e manter calhas limpas.

Roupas que minimizem a exposição da pele durante o dia, ajudam na proteção às picadas e podem ser uma das medidas preventivas adotadas.

Repelentes e inseticidas também podem ser usados, seguindo as instruções do rótulo. Denúncias de locais com possíveis criadouros devem ser feitas no whatsapp pelo número 3622-8416.

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