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Polícia conclui investigação sobre morte de canoinhense; ‘agredido severamente’, diz delegado

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Quatro homens foram indiciados e irão responder por lesão corporal seguida de morte.

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A Polícia Civil de Santa Catarina, através da Divisão de Investigação Criminal de Mafra (DIC), concluiu a investigação sobre as circunstâncias da morte de Jean Tiago Elias de Souza, de Canoinhas, e de seu amigo Jefferson Dittrich, de Rio Negro (PR), ocorridas na madrugada do dia 24 de maio, em Mafra.

Quatro Indiciados

De acordo com o delegado Eduardo Borges, quatro pessoas foram indiciadas pelo crime de lesão corporal seguida de morte. Um dos envolvidos foi apontado como autor do homicídio, enquanto outros três foram identificados como participantes das agressões que resultaram na morte de Jean Tiago, de 28 anos.

As investigações mostraram que tudo começou em um bar nas proximidades, onde ocorreu uma briga por conta de uma garrafa de bebida que estava sobre uma mesa. Após a confusão, os amigos sairam do local em um veículo Mercedes-Benz, colidiram em um caminhão que estava parado, e o carro ‘rampou’, parando no pátio de um posto de gasolina.

Mudança no Rumo das Investigações

Inicialmente, as mortes dos dois amigos foram atribuídas a um acidente de trânsito. Jefferson Dittrich, de 32 anos, passageiro de um veículo Mercedes Benz, morreu na hora. Jean Tiago foi encontrado morto a cerca de 100 metros do veículo. No entanto, a direção da investigação mudou após a circulação de um vídeo nas redes sociais, onde é possível ver Jean, condutor do Mercedes Benz, saindo vivo do carro.

Nas imagens, ele é agredido por um desconhecido, tenta correr, e minutos depois é encontrado morto pelas equipes de socorro.

A Polícia Civil fez a análise de dezenas de imagens de câmeras de segurança, inclusive do bar onde houve a briga, e várias pessoas foram interrogadas ainda no dia dos fatos. Horas depois os suspeitos das agressões foram identificados.

“O condutor, apesar de ter resistido ao acidente, foi severamente agredido por um grupo de homens, agressões essas que causaram sua morte”, destacou o delegado Borges.

Atropelamento de jovem

Além das mortes, uma jovem de 20 anos foi atropelada pelo carro de um dos indiciados, após a fuga do local dos fatos. Ela foi atendida com suspeita de fratura na região lombar. O suspeito não parou para prestar socorro, acrescentou o delegado.

Penalidades

Borges informou que a pena máxima para o crime de lesão corporal seguida de morte é de 12 anos.

A Polícia Civil continua acompanhando o caso e prestará mais informações conforme o andamento do processo. O inquérito deverá ser concluído nos próximos dias e remetido para o Judiciário.