Várias regiões do Rio Grande do Sul voltaram a sofrer com fortes chuvas nesta semana. A Defesa Civil do estado fez um novo alerta à população do estado na manhã desta quinta-feira (26). Municípios estão sofrendo com tempestades isoladas, chuvas persistentes, rajadas de vento intensas, granizo, raios e alagamentos.
O governo do RS divulgou um boletim atualizado a situação dos municípios. Conforme o levantamento, são 41 cidades afetadas, 305 pessoas em abrigos e outras 560 desalojadas. Não há feridos, nem desaparecidos.
As fortes chuvas e volume de água romperam a estrutura do asfalto na BR-116 em Camaquã, que foi a cidade mais impactada pelo temporal na noite de ontem (25). De acordo com a Climatempo Meteorologia, o município acumulou 187 milímetros de chuva em um só dia, enquanto a média para o mês é de 165 milímetros. Segundo a Defesa Civil do município, as rajadas de vento passaram de 100 km/h. Os estragos fizeram com que a prefeitura declarasse situação de emergência.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta vermelho de grande perigo para chuvas no centro-sul do estado. A previsão é de chuva superior a 60 mm/h ou acima de 100 mm/dia.
Há risco de grandes alagamentos e transbordamentos de rios e grandes deslizamentos de encostas em cidades com tais áreas de risco.
Dentre os municípios incluídos na região de grande perigo estão Santa Cruz do Sul, Santa Maria, Pelotas e Bagé. Segundo a Defesa Civil estadual, na cidade de Camaquã os volumes de chuva já ultrapassaram os 207 milímetros acumulados em 72 horas. Casas foram destelhadas e pessoas estão desabrigadas.
Orientações
A Defesa Civil também orienta a população a buscar abrigo caso seja surpreendida pelo temporal severo.
“Se estiver em casa, feche bem portas e janelas. Durante os temporais, retire da tomada os eletroeletrônicos. Abrigue animais e mantenha-os em segurança. Não atravesse áreas inundadas ou alagadas a pé ou de carro. A água pode esconder riscos como buracos, bueiros abertos e correnteza”.
“Procure informações junto à Defesa Civil da sua cidade, conheça os Planos de Contingência municipais para saber quais os riscos e como agir em caso de desastre no seu município”, acrescentou o órgão.