Na manhã desta segunda-feira (30), a Polícia Civil de Santa Catarina deflagrou a operação “Praga”, destinada a desmantelar um grupo criminoso formado para fraudar licitações e lavar dinheiro em diversos municípios catarinenses, entre eles, Canoinhas.
Conforme a Delegacia de Polícia Especializada no Combate à Corrupção (Decor), os crimes aconteciam há anos e os investigados também realizam manobras de ocultação de patrimônios.
Em Canoinhas, a operação não foi realizada na prefeitura do município e não tem qualquer relação com servidores públicos que estão trabalhando atualmente para a prefeitura. A Polícia Civil, no entanto, não divulgou detalhes onde a operação foi realizada na cidade, pois a investigação corre em segredo, contudo, sabe-se que os locais onde foram cumpridos os mandados no estado, eram em empresas e residências dos investigados.
Cidades alvos da operação
- Joinville
- Navegantes
- Canoinhas
- Itapema
- Lages
- Florianópolis
- Biguaçu
- São José
- Blumenau
- Criciúma
- São João Batista
- Rio do Campo
- Pouso Redondo
- Fraiburgo
As ordens judiciais também são cumpridas em São Paulo (Capital), Rio Grande do Sul (Victor Graeff, Nonoai e Ibirubá) e Paraná (Curitiba, Matinhos, Fazenda Rio Grande e Pontal do Paraná).
Ademais, houve o bloqueio judicial de cerca de 1 milhão de reais das contas dos investigados, bem como foram sequestrados 5 veículos de luxo.
No total, sete pessoas foram presas: em Curitiba (3), Florianópolis (1), Lages (1), Criciúma (1) e Victor Graeff/RS (1).
Segundo a investigação, os agentes vêm, ao longo de anos, fraudando o caráter competitivo de diversas licitações/pregões cujo objeto é contratar serviços do ramo de desratização, dedetização e correlatos, além de realizar manobras de ocultação de seus patrimônios.
Participaram da operação mais de 150 policiais civis de diversas divisões da DEIC, CECOR, SAER e das regiões de Criciúma, São Joaquim, Rio do Campo, Canoinhas, Jaraguá do Sul, Mafra, Fraiburgo, Joinville e São Bento do Sul, além das Polícias Civis de São Paulo e do Paraná.