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GAECO avança em investigação sobre golpes de venda de carros na internet

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O grupo atraía vítimas utilizando imagens e documentos falsos. Após a negociação, as vítimas transferiam os valores via PIX, que rapidamente eram distribuídos em várias contas e sacados em caixas eletrônicos.

Na manhã desta terça-feira (28), o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) cumpriu três mandados de busca e apreensão na cidade de Joinville.

A ação, realizada em apoio à investigação conduzida pela 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Ituporanga, tem como objetivo recuperar ativos vinculados à Operação Repasse, que investiga crimes de estelionato relacionados a fraudes em vendas simuladas de veículos pela internet.

As ordens judiciais foram expedidas pela 2ª Vara Regional de Garantias da Comarca de Joinville e executadas em três endereços distintos por equipes do GAECO.

Relembre a Operação Repasse

Deflagrada em agosto de 2023, a Operação Repasse teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada em golpes de vendas fraudulentas de veículos na internet. O grupo atraía vítimas com anúncios de veículos denominados como “repasse”, utilizando imagens e documentos falsos. Após a negociação virtual, as vítimas transferiam os valores via PIX, que rapidamente eram distribuídos em várias contas e sacados em caixas eletrônicos.

As investigações revelaram a estrutura da organização criminosa, composta por integrantes responsáveis pela produção de conteúdo digital para anunciar os veículos, outros que simulavam as negociações em aplicativos de mensagens, além daqueles que realizavam os saques e gerenciavam a contabilidade, entregando os lucros aos líderes do esquema.

A operação também expôs o estilo de vida luxuoso dos envolvidos, que ostentavam carros e motos de luxo, barcos, motos aquáticas e promoviam festas com o dinheiro obtido ilegalmente.

Desdobramentos da operação

Esta nova fase da Operação Repasse visa localizar e recuperar bens adquiridos com recursos provenientes das atividades ilícitas, possibilitando o ressarcimento das vítimas identificadas no processo.

A investigação tramita em sigilo, e mais informações poderão ser divulgadas assim que houver a publicidade dos autos. O Ministério Público segue avançando nas apurações para responsabilizar os envolvidos e interromper o funcionamento da organização criminosa.

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