Um servidor público, agente da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que teria matado o cão comunitário Thor com um tiro, em novembro de 2024 em Balneário Camboriú, poderá responder pelo suposto crime na Justiça.
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) formalizou uma denúncia contra o acusado nesta segunda-feira (13). Caso a denúncia seja aceita, ele vira réu em processo e terá que responder pela prática de maus-tratos, com o agravante da morte do animal.
O MPSC também reivindica a aplicação de multa de R$ 10 mil como reparação pelos danos ambientais.
Consta nos autos que, no dia 15 de novembro de 2024, por volta das 20h35, o denunciado praticava corrida ao longo da rua Boa Vista, no bairro Nova Esperança, em Balneário Camboriú, quando teria sido mordido na região da coxa por um cão comunitário conhecido como Thor, um animal de aproximadamente 6 anos de idade.
Antes de sair do local, o acusado teria dito publicamente que “o que era do cachorro estava guardado”. Após cerca de 10 minutos, ele teria retornado ao local, munido de arma de fogo de calibre 9 milímetros, e atirado contra o animal.
O ato criminoso foi testemunhado por populares e comunicado à Polícia Militar, que compareceu ao local e recolheu o corpo do animal para perícia, bem como a cápsula de munição utilizada.
Para o Promotor de Justiça José de Jesus Wagner, o acusado praticou um ato com a intenção de assassinar Thor, por isso explica que o objetivo da denúncia formulada é de que ele responda criminalmente por seus atos.






