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Casan alerta sobre erros que comprometem o funcionamento da caixa de gordura

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Companhia destaca que a instalação correta da caixa de gordura é essencial para evitar entupimentos, danos à rede de esgoto e contaminação ambiental.

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A Casan alerta sobre o uso inadequado da caixa de gordura. A ausência ou instalação incorreta está entre as principais causas de entupimentos nas instalações hidráulicas internas e também compromete o funcionamento da infraestrutura de coleta e tratamento de esgoto operada pela Companhia.

Problemas nesse equipamento estão também entre as principais inadequações observadas pelas equipes que atuam com vistorias e orientação técnica para correta ligação dos imóveis ao sistema de esgoto.

“Quando a gordura alcança a rede de coleta da Casan, pode solidificar, provocar a obstrução das tubulações e transbordar nas ruas, provocando contaminação do meio ambiente, proliferação de doenças, rompimentos e elevados custos de manutenção”, alerta Irineu de Oliveira Lutz Júnior, técnico da JPR Ambiental e coordenador do programa Trato pelo Araújo.

A caixa de gordura evita esses problemas ao reter os resíduos antes que cheguem à rede coletora, que leva o esgoto para o devido tratamento.

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Confira a seguir os cinco erros mais frequentes que comprometem a eficiência da caixa de gordura — e como evitá-los:

1. Conectar pontos inadequados

Ralos internos e externos, vasos sanitários, tanques e máquinas de lavar roupa não devem ser ligados à caixa de gordura. O correto é conectar apenas pontos como pias de cozinha, churrasqueira e máquina de lavar louça, que são fontes diretas de efluente gorduroso.

2. Instalar dentro de casa

A caixa de gordura deve ser instalada fora do imóvel, em local de fácil acesso e com boa ventilação, para facilitar a limpeza e evitar o acúmulo de gases. Também é importante garantir vedação adequada, evitando a entrada de insetos, roedores e até mesmo a infiltração de água de chuva ou lavagem de pisos.

3. Usar caixa sifonada como substituta

A caixa sifonada, apesar de possuir um septo (barreira entre entrada e saída), não substitui a caixa de gordura. A verdadeira caixa de gordura é projetada para reter gordura por meio de um sifão interno. Pode ser feita de PVC, fibra de vidro, concreto ou alvenaria, mas deve obrigatoriamente contar com duas câmaras separadas para realizar a retenção correta do resíduo.

4. Escolher tamanho inadequado

O volume de gordura produzido deve ser compatível com a capacidade da caixa instalada. Imóveis com mais de uma cozinha, ou com grande frequência de preparo de alimentos, exigem caixas maiores. Ignorar essa proporção compromete o funcionamento do sistema.

5. Esquecer da manutenção

A limpeza periódica é essencial. Em residências, a recomendação é esvaziar e remover o resíduo da caixa a cada seis meses. Já restaurantes e estabelecimentos com praças de alimentação devem realizar a limpeza semanal ou até diária, conforme o volume de descarte.