Foto: Tiago Ghizoni / NSC |
ALESC – A busca e apreensão executada pela Polícia Federal na Casa da Agronômica, residência oficial do governador de Santa Catarina, para apurar possível envolvimento de Carlos Moisés no caso dos respiradores agitou a sessão de quarta-feira (30) da Assembleia Legislativa.
“Um dia trágico para Santa Catarina, dia que marca a história, pela primeira vez a Polícia Federal avança sobre a Casa da Agronômica. Se apontou o dedo para muito governador, para muita gente, mas jamais a PF havia entrado na Casa da Agronômica. Acho que chegou ao fim, o termo melancólico de um governo incapaz, que não conhece o diálogo, os princípios republicanos e agora mancha o estado permitindo que a PF avance às seis da manhã”, relatou o deputado Ivan Naatz (PL).
Paulinha (PDT), líder do governo, contestou o representante do Partido Liberal de Blumenau.
“Não é a primeira vez, nem será a última que algum agente público receberá a visita de órgãos investigativos para busca e apreensão”, lembrou a parlamentar, que pediu aos colegas para não fazerem juízo antecipado do Chefe do Poder Executivo.
“Não nos cabe ser algozes do governador, a verdade vai chegar e é a ela que eu recorro”, pontuou a deputada.
Cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos no estado. Além do governador, dois ex-integrantes do governo também são alvo da operação deflagrada pela Polícia Federal e a Procuradoria Geral da República.
Entre os itens apreendidos estão um celular e computador do governador, além de imagens de câmeras de vídeo monitoramento.
Em coletiva, o governador Carlos Moisés (PSL) afirmou que vê como \”desnecessária e injustificada\” as buscas e apreensões realizadas na Casa da Agronômica.