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Mulher leva homem morto para fazer prova de vida em agência bancária, em SP

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Agência bancária em Campinas (SP). Foto: Google Maps

Uma mulher de 58 anos entrou tranquilamente em uma agência bancária, empurrando uma cadeira de rodas onde estava um idoso, para fazer a prova de vida do mesmo e sacar sua aposentadoria. Seria uma cena cotidiana se não fosse por um detalhe: o idoso estava morto.

O caso ocorreu no dia 2 de outubro na cidade de Campinas (SP), em uma agência do Banco do Brasil e só foi descoberto porque a mulher, na tentativa de apressar o atendimento, começou a gritar, dizendo que o companheiro estava passando mal. 

Por conta disso, o Corpo de Bombeiros foi acionado e constatou que não só que ele já estava morto, como o óbito teria ocorrido havia algum tempo.

De acordo com a corporação, diante da \”rigidez cadavérica\”, a suspeita era de que o idoso estava morto havia pelo menos 12 horas.

Ao constatar tal situação, a equipe comunicou a Guarda Municipal, que estava perto da agência, e essa, por sua vez, acionou a Polícia Militar, que conduziu a mulher ao Distrito Policial para registro da ocorrência. O corpo do idoso foi enterrado no dia seguinte.

O Diretor do Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior, José Henrique Ventura informou nesta quinta-feira (15) que o laudo necroscópico apontou que o idoso, um escrivão aposentado e viúvo, já estava morto havia 12 horas quando foi levado à agência.

A mulher vivia com o idoso há dez anos e era responsável por cuidar da pensão dele, de acordo com a Polícia. 
“Ela afirmou que não sabia que o homem estava morto e que o último contato com ele foi na noite anterior. A mulher e o cadáver estavam acompanhados de um casal na agência. “Estamos vendo se esse casal tem participação ou estava só ajudando\”.

\”Ela alega que era companheira dele mas não tinha procuração para movimentar ou mexer na conta. Com o laudo, vamos instaurar inquérito. Agora vamos tentar entender qual era a intenção dela, o que iria fazer com ele e o dinheiro\”, explica Ventura.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que as diligências seguem para esclarecer os fatos\”.

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