O calendário de atividades para 2021 prevê retorno no dia 18 de fevereiro para a rede estadual. Foto: Diorgenes Pandini |
O detalhamento do retorno das atividades presenciais em 2021 foi tema de uma reunião esta semana entre a equipe da Secretaria de Estado da Educação (SED), os gestores escolares e os coordenadores regionais de educação da rede estadual.
Os professores da rede permanecem em período de recesso, mas devem retornar às atividades a partir da próxima semana, assim como as equipes técnicas das escolas e coordenadorias.
O objetivo da reunião foi detalhar pontos relevantes sobre os modelos pedagógicos que vão orientar a ação de cada unidade escolar ao longo do ano letivo de 2021, como questões relacionadas ao retorno seguro das atividades presenciais, quadro de pessoal do magistério, transporte e alimentação escolar.
A perspectiva da SED é trabalhar com três modelos, que podem coincidir: 100% presencial, misto e 100% on-line.
O primeiro será aplicado nas escolas que dispuserem de salas com infraestrutura adequada para realizar o distanciamento de 1,5 metro exigido entre as carteiras dos alunos.
No caso de professores integrantes do grupo de risco, haverá duas possibilidades: para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental será necessário fazer contratação de profissional ACT.
Já nos Anos Finais do Ensino Fundamental e Médio, a respectiva disciplina será ministrada de maneira remota.
Caso a Matriz de Risco da região onde a escola estiver localizada se altere para o nível Gravíssimo (cor vermelha no mapa), a unidade passa a atender no modelo misto.
O mapa de risco para Covid-19 em Santa Catarina é atualizado pelo Governo do Estado todo sábado e pode ser acessado neste site.
O segundo modelo, que incluirá a maioria dos alunos, funciona com a alternância dos grupos que frequentam a escola e dividido em dois momentos: o “Tempo Escola” e o “Tempo Casa”.
O “Tempo Escola” consiste no atendimento presencial na unidade escolar, com turmas subdivididas em grupos.
Já as atividades pedagógicas que compõem o “Tempo Casa” podem ser realizadas com ou sem a mediação por tecnologias digitais, com orientação para que as escolas criem dinâmicas para que estudantes sem acesso possam, sempre que possível, integrar-se às atividades em espaços disponibilizados na escola.
Nesses dois modelos, a recomendação às escolas é a organização da carga horária priorizando horários concentrados nas turmas (aulas-faixa), para evitar trocas de sala constantes.
Já o modelo 100% on-line, que foi aplicado ao longo de 2020, com a suspensão das aulas presenciais, continua em 2021 para os cerca de 28 mil alunos da rede estadual que, comprovadamente, fazem parte de grupo de risco para Covid-19, assim como os professores.