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Problema com Bolsonaro foi camarão não mastigado, diz médico

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Em coletiva após a alta, Bolsonaro voltou a falar de eleições limpas.

AGÊNCIA BRASIL – De alta médica, após dois dias internado em um hospital em São Paulo, por causa de uma obstrução intestinal, causada por ‘não mastigação’, o presidente Jair Bolsonaro fará uma dieta especial por uma semana. A informação é do médico Antônio Luiz Macedo, que acompanha o presidente desde 2018.

De acordo com Macedo, o problema foi provocado por conta de um camarão não mastigado corretamente durante o almoço no último domingo em São Francisco do Sul (SC), onde o presidente passava férias. A obstrução no intestino se desfez com medicamentos, não sendo necessário intervenção cirúrgica.

“Eu não almoço, eu engulo. A peixada tinha uns camarõezinhos também, comi e mastiguei o peixe e comi o camarão”, disse Bolsonaro.

Antes de deixar o hospital para ir para Brasília, onde não tem agenda oficial hoje, o presidente voltou a questionar a segurança das urnas eletrônicas.

“As Forças Armadas foram convidadas pelo ministro Barroso para participar das eleições. Aceitamos participar de todo processo eleitoral, sem exceção. E a Defesa fez alguns questionamentos para o ministro [Luís Roberto] Barroso, do TSE, sobre fragilidades das urnas eletrônicas. Estamos aguardando a resposta do TSE. Pode ser que ele nos convença, pode ser que estejamos errados. Agora, se nós não estivermos errados, pode ter certeza que algo tem que ser mudado no TSE”, afirmou Bolsonaro.

Ele acrescentou que “o brasileiro merece eleições limpas e transparentes”. “E ninguém é dono da verdade aqui no nosso país. A lei vai ser cumprida e teremos eleições limpas e transparentes, pode ter certeza disso”, acrescentou. Bolsonaro disse ainda que “os votos vão ser contados”.

Politização

Perguntado sobre as críticas que sofreu nas redes sociais por supostamente pretender explorar a facada politicamente, o presidente reagiu.

“Querem politizar uma tentativa de homicídio, isso é um desrespeito ao doutor Macedo”, ressaltou Bolsonaro. “Falar que é uma facada fake, a faca passou perto de vasos e veias. O pessoal acha que seria uma armação. Não sangrou porque tudo vai pra dentro. Eu não queria estar aqui, estava previsto eu retornar para Brasília. Querer dizer que é política, vitimização, tá de brincadeira, né?”, questionou.