A Secretaria de Saúde de Santa Catarina começou a distribuir na tarde desta quarta (19), uma nova remessa de Testes Rápidos de Antígeno para detectar a Covid-19, porém a prioridade vai ficar para quem tiver sintomas ou se encaixar em outros grupos descritos em ofício enviado aos municípios (veja abaixo).
Os testes serão distribuídos de forma proporcional, tendo como base o porte populacional de cada cidade.
Segundo o superintendente da Diretoria de Vigilância em Saúde de Santa Catarina, Eduardo Macário, não há falta de testes, mas o que precisa ocorrer é uma racionalidade no uso dos materiais.
Macário ainda diz que em 10 dias os municípios aplicaram 450 mil testes enviados no final de ano. Por conta disso que a orientação é outra.
O ofício diz que “em virtude da alta demanda de exames laboratoriais para o diagnóstico da COVID-19 no momento, e devido a escassez de insumos para a realização desses exames” devem ser adotadas as novas medidas.
A prioridade de testagem, de acordo com a secretaria, deve ser para as seguintes situações:
I. Todos os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) que necessitem de hospitalização;
II. Pacientes com sintomas respiratórios que estejam nos grupos de risco para agravamento da doença (idosos, gestantes, puérperas, portadores de comorbidades);
III. Profissionais de saúde com sintomas respiratórios (para permitir orientação referente ao retorno ao trabalho);
IV. Triagem de pacientes que precisam ser hospitalizados por outros motivos;
V. Profissionais com sintomas respiratórios que fazem parte de serviços essenciais e presenciais, como profissionais de segurança (para permitir orientação referente ao retorno ao trabalho).
A realização de testagem não é recomendada para as seguintes situações:
I. Em indivíduos assintomáticos (inclusive contatos);
II. Como requisito para sair do isolamento;
III. Como pré-requisito para participação em eventos ou estabelecimentos que exijam.
As novas recomendações devem ser seguidas pelos municípios até que a disponibilidade de testes seja regularizada. Quando isso ocorrer, a Secretaria de Saúde enviará novas recomendações aos municípios.