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Cão farejador distingue massa corrida de cocaína e colabora na condenação de traficantes

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Os acusados justificaram o pó branco encontrado no chão da casa como resultado da aplicação de lixas para remover massa corrida.

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Um cão farejador da polícia militar, que durante ação de combate a entorpecentes ficou praticamente “enlouquecido” pela quantidade de resquícios de drogas localizados no interior de uma residência, colaborou para a manutenção da condenação de quatro homens responsabilizados pelo tráfico de maconha e cocaína em postos de combustíveis, na região da Grande Florianópolis.

Denúncias apontaram que eles eram responsáveis pela distribuição e comercialização de drogas em postos de combustíveis, principalmente entre caminhoneiros.

É que os acusados, em depoimento, justificaram o pó branco encontrado no chão da casa como resultado da aplicação de lixas para remover a massa corrida das paredes recém-pintadas.

A relatora da apelação, neste porém, defendeu a atuação do animal.“Um cão farejador (…) é treinado para usar seus sentidos, principalmente o olfato, para detectar uma variedade de substâncias, incluindo drogas. Seu olfato é 2 mil vezes mais forte e 50 mil vezes mais sensível do que o de um humano. (…). O animal e seu tutor são submetidos a extenso treinamento e somente são utilizados em diligências de campo quando suas habilidades progridem a ponto de detectar as substâncias para as quais foram treinados”.

Logicamente que o material apreendido passou por perícia técnica, que confirmou se tratar de entorpecente.

Três dos envolvidos foram condenados a reprimendas que somadas superaram 15 anos de prisão mais 1,5 mil dias-multa; o quarto homem recebeu pena de 1 ano e 8 meses de reclusão, substituída pelo pagamento de multa no valor de um salário mínimo mais prestação de serviços comunitários pelo período da condenação. A decisão foi unânime.

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