Há 26 anos, morriam os Mamonas Assassinas, fenômeno absoluto da década de 1990, em um acidente aéreo na Serra da Cantareira, em São Paulo.
As vozes se calaram, mas as canções cheias de humor de Dinho, Sérgio Reoli, Samuel Reoli, Bento Hinoto e Júlio Rasec permanecem vivas. Tanto que se passaram mais de duas décadas e o país ainda lembra com carinho desses artistas que marcaram gerações.
Ao misturar rock pesado com humor e referências à música popular, os cinco rapazes de Guarulhos, São Paulo, gravaram apenas um disco, recheado de hits entre os quais “Pelados em Santos” e “Robocop Gay”, que ganhou disco de diamante, com mais de 5 milhões de cópias vendidas.
Não à toa, os Mamonas Assassinas foram parar na lista dos assuntos mais comentados da internet nesta Quarta-Feira de Cinzas. Muitos fãs prestaram homenagens nas redes.
A tragédia em 1996
A banda voltava de uma apresentação em Brasília para passar a noite com as famílias, antes de partir para uma turnê em Portugal.
O jatinho alugado se chocou contra a Serra da Cantareira, em São Paulo, matando os dois pilotos, os cinco membros da banda e outras duas pessoas da equipe.
O acidente acabou ficando na memória do povo brasileiro, que ainda sofria com a perda de Ayrton Senna, maior ídolo nacional.