O ministro Alexandre de Moraes foi eleito para a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e afirmou que a Justiça Federal “não tolerará que milícias digitais atentem contra a democracia”. A votação simbólica para escolha do ministro foi realizada durante sessão do tribunal de terça-feira (14).
A eleição é uma formalidade de praxe que é feita pelo TSE. Atualmente, Alexandre de Moraes ocupa o cargo de vice-presidente.
Em agosto, com a saída de Edson Fachin, atual presidente, Moraes passará a presidir a Corte Eleitoral e comandará a organização as eleições de outubro.
Em seu discurso, o ministro lembrou que desde a Constituição de 1988 o Brasil vive o maior período republicano de estabilidade democrática:
“Desde a redemocratização, a população brasileira foi chamada 8 vezes para escolher o chefe da nação. Foram cinco presidentes e vice-presidentes eleitos pelo voto direto, secreto, universal e periódico. Sendo que quatro deles foram escolhidos pelas urnas eletrônicas, demonstrando a confiabilidade, o sucesso e a transparências das urnas eletrônicas”, reforçou Moraes, lembrando que o Brasil é o único país em que os resultados são proclamados no mesmo dia do pleito.
O TSE é composto por sete ministros, sendo três do Superior Tribunal Federal (STF), dois do Superior Tribunal de Justiça (STJ), e dois advogados com notório saber jurídico indicados pelo presidente da República.