A última pesquisa eleitoral Quaest, publicada hoje (6), aponta maior proximidade entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) na corrida pelo Palácio do Planalto.
A diferença entre eles, de 14 pontos percentuais, é a menor registrada nas pesquisas do instituto desde novembro de 2021. Lula lidera o levantamento, com 45% da preferência dos eleitores, seguido de Bolsonaro, com 31%. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
No mês passado, a diferença era de 16 pontos. A maior distância entre os dois pré-candidatos foi observada em novembro de 2021, quando o petista liderava com 27 pontos a mais que o chefe do Executivo.
Felipe Nunes, diretor da Quaest, em publicação feita no Twitter, aponta que houve uma redução da rejeição de Bolsonaro em relação às pesquisas anteriores.
“Durante o primeiro semestre, a imagem de Bolsonaro melhorou. Sua rejeição caiu de 66% para 59%. No mesmo período, Lula manteve seu patamar de rejeição próximo dos 41%”.
O levantamento ouviu 2.000 mil pessoas, entre os dias 29 de junho e 2 de julho. A pesquisa foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número BR-01763/2022 e teve o custo de R$ 268.742,48.
O Quaest é um instituto de pesquisas com sede em Belo Horizonte e tem uma parceria com a Genial Investimentos, a qual financia levantamentos para as eleições de 2022. As pesquisas são realizadas com entrevistas presenciais.
Redes Sociais
O perfil presidente Jair Bolsonaro (PL) no LinkedIn ultrapassou recentemente a conta do principal adversário nas eleições de outubro, a do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O chefe do Executivo federal chegou a marca de 88.800 seguidores na rede social de negócios nesta quarta-feira (6).
Bolsonaro criou seu perfil em maio deste ano, há pouco menos de 2 meses. Lula, por outro lado, mantém sua página no ar desde setembro de 2021. O petista soma cerca de 76.000 seguidores, 12.000 a menos que o atual presidente.
Bolsonaro lidera a disputa presidencial em todas as redes sociais. As plataformas em que o presidente e o petista mais se aproximam é no Twitter. Mesmo assim, o ex-presidente tem menos da metade de seguidores nessa rede.
Com informações do UOL