Um jovem casal de Imbaú, município no Sul do Paraná, passou por uma grande dor na tarde do último sábado (30), durante preparativos para enterrar sua filha. Pouco antes de sepultarem o bebê natimorto, abriram o caixão e não encontraram o corpo da criança. Dentro, só havia serragem.
Larissa Garbielly de Oliveira Richeter, 19 anos, e Eduardo Jangada, 18 anos, aguardavam a chegada da pequena Helena com muito amor e ansiedade. Mas Larissa teve complicações durante a gestação e perdeu o bebê com 24 semanas, (aproximadamente seis meses de gestação). Para fazer a retirada do natimorto, o casal seguiu para o Hospital Geral da Unimed em Ponta Grossa.
Como já era um bebê formado e grandinho, o corpo deveria ser entregue à família para sepultamento. No hospital, a avó paterna pegou o que seria corpo da criança, embrulhado e lacrado, o pequenino caixão branco e seguiu com a funerária para Imbaú, onde fariam o sepultamento.
Antes do enterro, a família quis colocar uma roupinha na bebê. E a surpresa veio quando abriram o caixão e encontraram um saco com serragem, ao invés da criança.
“A dor de enterrar um filho já é enorme. A gente aqui esperando a Helena chegar, pra enterrar um filho. Uma dor enorme. Abrimos o caixão e só tinha serragem. Não desejo essa dor pra pai nenhum”, desabafou Eduardo.
A situação colocou a família num misto de choque, revolta e pavor, sem saber onde estava a pequena Helena. Foi quando voltaram ao hospital e encontraram o corpo da bebê lá no necrotério.
“Eu fui para a Unimed, e meu sobrinho já estava lá esperando a notícia do nenê. Sei que depois de uma hora de espera, eles levaram até o necrotério e lá estava o corpinho. Eles simplesmente queriam liberar o corpo como se nada tivesse acontecido”, relata ao contar que chamou a Polícia para resolver a situação.
Ainda sem ter explicações do que tinha acontecido, levaram a criança a Imbaú para finalmente sepultá-la. A família informou que entrará com uma ação contra o hospital. Caso é investigado pela Polícia Civil.