Já suspenso do Facebook, Instagram e TikTok, o dono da Havan, Luciano Hang, também teve o canal no YouTube retirado do ar nesta quinta-feira (25). O empresário também perdeu acesso ao Twitter.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o bloqueio das redes sociais de oito empresários suspeitos de compartilharem mensagens de cunho golpista em um grupo de WhatsApp.
Moraes também Moraes determinou busca e apreensão contra Luciano Hang, Afrânio Barreira Filho, Luiz André Tissot, Marco Aurelio Raymundo, José Isaac Peres, Ivan Wrobel, José Koury e Meyer Joseph Nigri.
No YouTube, onde Hang diz ter “mais de 350 mil inscritos”, aparece a seguinte mensagem: “Este canal não está disponível no seu país”.
Já no Twitter, perfil no qual o empresário reunia mais de 853 mil seguidores, uma tela diz que o perfil foi retido “em resposta a uma demanda judicial”. A assessoria de imprensa do site informou que a conta foi bloqueada para “atender a uma ordem” do STF.
Em uma publicação na rede social, pouco antes de ser bloqueado, Hang chamou a medida de censura, e disse que isso não fará com que ele se cale. Segundo o empresário, seu nome foi “colocado no meio de uma reportagem desconexa”.
As medidas contra os empresários foram pedidas pela PF, autorizadas por Moraes dentro do chamado inquérito das milícias digitais e envolveu 35 policiais federais.
Na quarta-feira (25), o presidente Jair Bolsonaro falou sobre as operações da Polícia Federal contra empresários bolsonaristas que, em grupo de WhatsApp defenderam um golpe de Estado caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vença as eleições. Bolsonaro afirmou ter contato com dois deles: Luciano Hang e Meyer Nigri.
“Somos ainda um país livre. Eu pergunto a vocês: ‘O que aconteceu no tocante aos empresários agora?’ Esses oito empresários. Dois eu tenho contato com eles, o Luciano Hang e o Meyer Nigri. Cadê aquela turminha da carta pela democracia? A gente sabe que em época de campanha continuam lobos em pele de cordeiro. Acreditar que eles são democratas e nós não somos? Cadê a turminha da carta pela democracia?”, questionou.


























