Moradores de Chapecó, no Oeste catarinense, sentiram um tremor de terra na tarde desta terça-feira (24). Trabalhadores chegaram a sair de um prédio de forma preventiva. Não houve feridos ou danos estruturais, informou o coordenador municipal da Defesa Civil, Valter Luciano Hüning.
A Defesa Civil de Santa Catarina informou que os tremores sentidos na cidade de Chapecó são oriundos de abalos sismícos que vem ocorrendo desde o dia 10 de janeiro no Norte da Argentina.
Segundo o órgão, é comum terremotos de alta magnitude gerarem tremores secundários que são sentidos a milhares de quilômetros do epicentro.
Dados oficiais do Observatório Sismológico da UNB e do Centro de Sismologia da USP, que monitoram esse tipo de evento no Brasil e no mundo, o terremoto ocorrido por volta das 15h37 de hoje chegou a magnitude de 6.2 mb na Escala Richter, a uma profundidade de 601 km. O tremor na cidade catarinense foi sentido por volta das 16h.
Em um dos prédios, cerca de 150 funcionários de uma empresa saíram do local após sentirem os tremores. A Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros Militar de Chapecó foram acionados, mas não houve registro de danos.
Após os trabalhadores saírem do edifício, a Defesa Civil foi ao local para a liberação. “Eu estive em quatro edificações em pontos distintos da cidade. Em torno de 150 a 170 pessoas fizeram esse relato da sensação de tremor. Foi sentida em edificações de médio porte em pontos altos da cidade”, afirmou Hüning.
“Nada foi interditado. Foram avaliadas as edificações, estão sem fissura, sem dano, nem quebra de vidraças. Foi avaliada a segurança e liberado para o retorno”, afirmou o coordenador.
Os terremotos são fenômenos naturais oriundos das pressões internas do planeta, que fazem as placas tectônicas se movimentarem, liberando tais pressões. Com isso, a superfície sente essa liberação em forma de tremor.
E o Brasil, por que não é afetado por terremotos? Na verdade, não ocorrem terremotos de grande intensidade, pelo fato do País estar localizado no centro de uma placa tectônica – a Sul-Americana –, e os maiores abalos ocorrerem nas bordas das placas.
			





























