GAECO prende prefeito e vice de Tubarão, em nova fase da Operação Mensageiro

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Está é a 3ª fase da Operação Mensageiro, que apura suspeita de fraude em licitação, corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

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O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e o Grupo Especial Anticorrupção (GEAC) do Ministério Público de Santa Catarina estão cumprindo, nesta terça-feira (14), dois mandados de prisões preventivas e oito mandados de busca e apreensão. As prisões de hoje foram do prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli (PP), e do vice-prefeito Caio Tokarski. 

Joares Ponticelli junta-se a 6 prefeitos catarinenses já presos. Todos os pedidos de prisão, de busca e apreensão envolvem o grupo Serrana Engenharia, fundada na cidade de Lages e hoje com sede em Joinville.

Ponticelli já foi Deputado estadual e chegou a presidir a Federação Catarinense de Municípios (Fecam. O político também chegou a ser cogitado para disputar o governo do Estado em 2022.

Está é a 3ª fase da Operação Mensageiro, que apura suspeita de fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta e destinação de lixo em diversas regiões de Santa Catarina.

A investigação está em curso há pouco mais de um ano pela Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos do MPSC, que atua, em conjunto com o GAECO e o GEAC, nas apurações de crimes funcionais de prefeitos.

Ao todo até agora já foram cumpridos 121 mandados de busca e apreensão e 22 mandados de prisão – todos seguem presos preventivamente. A apuração ainda corre em segredo de justiça, por determinação legal, mas, assim que houver a publicidade dos autos, novas informações poderão ser divulgadas.