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Mãe do autor de ataque em escola diz que sabia das conversas do filho

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A mulher disse que sabia da temática ‘massacres’ que o filho fazia em redes sociais, que confiscou o celular por um dia e que ele se mostrou arrependido logo depois.

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A mãe do adolescente de 13 anos, autor do ataque em uma escola que deixou três feridos e causou a morte de uma professora, informou à Polícia Civil que sabia que o filho conversava sobre “massacres escolares” com um colega nas redes sociais. Ela também disse que o filho teve de ser transferido da escola anterior há cerca de um mês porque ele apresentou “falas e ações referentes a possível massacre no interior da escola contra demais alunos”.

Ao saber do teor das mensagens, a mulher disse que questionou o jovem, excluiu suas redes sociais, formatou e confiscou o celular, mas que a ação durou apenas um dia, quando devolveu o aparelho.

Em 9 de março, a mãe e o adolescente foram atendidos pela equipe multiprofissional de Saúde Mental do município, que agendou encaixe para consulta com psiquiatra para o dia 10 do mesmo mês, no entanto, eles não compareceram na consulta.

A equipe do CAPSi entrou em contato com a mãe novamente, informando que a consulta tinha sido agendada no dia 17 de março, mas a responsável informou que tinha compromisso profissional e não compareceu no local. 

POLÍCIA INVESTIGA SE ALUNO RECEBEU AJUDA DE COLEGAS

A Polícia Civil investiga se o aluno de 13 anos recebeu a ajuda de dois colegas para realizar o ataque à Escola Estadual Thomázia Montoro, na segunda-feira (27).

De acordo com o delegado Marcus Vinicius, a investigação teve acesso a um circuito de segurança que flagrou o adolescente infrator ao conversar com um colega momentos antes do ataque. Eles ainda entraram no banheiro e, um tempo depois, o estudante de 13 anos saiu com a máscara de caveira. 

Para o delegado, o colega pode tê-lo auxiliado materialmente, fornecendo a faca ou a tesoura usados no ataque. Durante depoimento, nesta quarta-feira (29), ele negou ter participação no crime. 

Outro adolescente também é investigado pela polícia, por possivelmente ter induzido ou instigado o aluno infrator a cometer o atentado. Segundo Marcus Vinicius, eles eram amigos e estudavam na mesma sala. 

A partir do depoimento dos estudantes, o delegado também acredita que o ataque foi premeditado e planejado, pois eram do conhecimento de todos as postagens realizadas nas redes sociais pelo infrator com fotos de armas de fogo e apologia à violência. 

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