A colheita do pinhão em Santa Catarina já está aberta e com a perspectiva de produzir 4 mil toneladas. Semente da araucária e parte comestível da pinha, o alimento é típico do inverno catarinense. Algumas agroindústrias também processam o pinhão, para vendê-lo de diversas formas que permitam ser aproveitado em pratos típicos da culinária.
A colheita começou no sábado (1º). A data como início de colheita do pinhão em Santa Catarina foi definida por uma lei, estabelecida em 2011 com o intuito de preservar a espécie, evitando sua colheita ainda verde.
Segundo a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), que projeta a redução da colheita em 50% neste ano, o trabalho dos produtores segue pelos próximos três ou quatro meses.
Com a chegada do pinhão nos mercados, os catarinenses já se preparam para os pratos típicos. Além do alimento cozido ou assado na brasa e do “entrevero de pinhão“, há também quem goste da “paçoca de pinhão“, além de pratos doces.
José Márcio Lehmann, gerente regional da Epagri em Lages, na Serra, explica que a queda na produção em 2023 tem relação com a estiagem. Como o pinhão leva de 24 a 30 meses para se desenvolver e amadurecer, fenômenos climáticos podem interferir na produção da semente.
Painel, cidade que mais produz pinhão no Estado, deve colher neste ano 1,8 mil toneladas da semente. No ano anterior, foram 2,4 mil toneladas colhidas. No Estado, ao menos 900 famílias são envolvidas na atividade todos os anos.
			


























