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Governo Lula custeará assessores que vão com Bolsonaro à posse de Milei na Argentina

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Bolsonaro pretende levar uma comitiva de peso para a posse do presidente argentino, incluindo o governador de SC, Jorginho Mello.

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A Casa Civil do governo Lula autorizou que dois servidores acompanhem Jair Bolsonaro na posse de Javier Milei na Argentina. O governo federal vai custear parte da equipe que acompanhará o ex-presidente em Buenos Aires. A autorização foi publicada no DOU (Diário Oficial da União).

Eles são segundo-tenentes do Exército. Estácio Leite da Silva Filho e Jossandro da Silva foram nomeados assistentes técnicos em dezembro de 2022, nos últimos dias do governo Bolsonaro.

Os servidores fazem parte da equipe de apoio a que Bolsonaro tem direito. Segundo a Legislação Federal, que dispõe sobre a organização da administração pública, todo ex-presidente tem direito a oito funcionários, e essas despesas devem ser custeadas pelo caixa da Presidência da República.

Bolsonaro pretende levar uma comitiva de peso para a posse de Milei. Devem acompanhar o ex-presidente o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), e o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), entre outros políticos.

A agenda internacional ocorre entre os dias 7 e 11 de dezembro (a posse de Milei está marcada para o dia 10).

Javier Milei é apoiador declarado de Jair Bolsonaro e amigo do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O filho do ex-presidente viajou a Argentina para acompanhar de perto o primeiro turno das eleições no país.

Ainda não se sabe se Lula vai

O governo brasileiro iniciou um processo para se aproximar da equipe do presidente eleito da Argentina, Javier Milei, mas caberá a Lula decidir se vai à posse na Argentina.

Milei fez ataques a Lula durante a corrida pela Casa Rosada, além de ter convidado Bolsonaro para a cerimônia. Durante a campanha eleitoral, Milei fez questão de atacar o presidente brasileiro, afirmou que haverá um distanciamento do Mercosul e incorporou em seu discurso muitos dos lemas bolsonaristas contra a esquerda.

Mas, desde sua vitória, alguns de seus sinais foram interpretados pela diplomacia brasileira como indicadores de que haveria espaço para um diálogo.

Javier Milei venceu as eleições presidenciais com 55,6% dos votos; Sergio Massa, candidato governista, obteve 44,3% das urnas.

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