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Jorginho Mello pede que Lula devolva R$ 465 milhões que o estado investiu em obras federais

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Governador diz que o dinheiro é para ser enviado aos municípios atingidos pela enchentes.

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O governador Jorginho Mello recebeu neste sábado (25), o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, em Trombudo Central. Eles trataram dos estragos causados pelas chuvas no Vale do Itajaí. A comitiva também esteve na cidade de Rio do Sul.

O governador fez questão de mais uma vez se colocar à disposição dos municípios, lembrar do que já foi entregue e cobrar ajuda do Governo Federal.

“A gente quer agilidade na análise da documentação enviada pra que os prefeitos possam se recuperar, a liberação do Fundo de Garantia. Tem ações que o Governo Federal precisa fazer mais rapidamente, como a prorrogação do financiamento agrícola. O Estado está fazendo a sua parte”, disse Jorginho Mello.

O governador também informou que no próximo dia 29 irá repassar um recurso pros prefeitos, do Tribunal de Justiça, Tribunal de Contas, Ministério Público, do Governo do Estado, para que os municípios comecem a se recuperar.

“Também quero ter a oportunidade de pedir ao presidente da República a devolução dos R$ 465 milhões que o estado investiu em obras federais pra eu enviar para os prefeitos. É um dinheiro de Santa Catarina que nós aplicamos em obras federais”, lembrou o governador.

A prefeita Geovana calcula em R$ 40 milhões os prejuízos de Trombudo Central. Dos 7.400 habitantes, 4.067 foram atingidos em 1.135 residências que perderam tudo. Inclusive 20 casas foram levadas pelas águas.

O ministro Waldez Góes disse que já estão aprovados para Santa Catarina mais de R$ 80 milhões, sendo que R$ 60 milhões empenhados e cerca de R$ 20 milhões pagos. E que as liberações dependem do envio das solicitações por parte das prefeituras, cumprindo os requisitos necessários.

Apae

Antes da visita oficial da comitiva do ministro, o governador Jorginho Mello visitou a sede da APAE de Trombudo Central. A diretora da entidade, Maria da Graça Bertarco Cristofolini, mostrou os estragos causados pelas chuvas. Segundo ela, a documentação dos alunos foi toda perdida, assim como móveis, brinquedos, computadores e demais equipamentos eletrônicos.

“É extremamente importante só o fato da gente saber que foi visto. Nunca foi imaginado que um dia podia chegar água aqui. E chegou em 1m80. Nós perdemos tudo. Tudo quanto é documento, laudo de alunos, tudo que se possa imaginar, a gente perdeu. Isso pra nós é uma história de 35 anos da APAE. A gente atende em torno de 75 alunos de Trombudo Central e Braço do Trombudo e é uma perda irreparável. E a única entidade que dá esse atendimento com fonoaudióloga, fisioterapeuta, psicóloga e a parte pedagógica e Assistência social é a APAE”, frisa a diretora.

Texto: Christiano Vasconcellos/Secom

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