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Prevenindo a violência: Estudantes de Canoinhas aprendem sobre respeito às mulheres

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Palestra nas escolas buscou conscientizar os jovens sobre respeito, igualdade e a importância de relacionamentos saudáveis.

Diariamente ocorrem em Santa Catarina 198 casos de violência contra a mulher. Na Comarca de Canoinhas, os números também chamam a atenção. De janeiro a junho deste ano foram registrados 206 pedidos de medidas protetivas de urgência, sendo deferidos 192. No mesmo período, foram distribuídos 39 processos de violência doméstica. 

Para alertar alunos, professores e profissionais da educação do Município de Canoinhas sobre a importância do combate à violência doméstica e à violência contra mulher é que a Promotora de Justiça Ana Maria Horn Vieira Carvalho, titular da 4ª Promotoria de Justiça, realizou palestras nas Escolas de Educação Básica Colombo Machado Salles, em Três Barras, e  Julia Baleoli Zaniolo, em Canoinhas. 

As palestras ocorreram em momentos distintos. Para os mais de 50 alunos da escola de Três Barras, foi na quinta-feira (1°). Para os cerca de 280 estudantes da 1ª, 2ª e 3ª séries da unidade escolar canoinhense, ocorreu nesta quarta-feira (7). 

A representante do Ministério Público de Santa Catarina abordou nas palestras a Lei Maria da Penha e o papel desempenhado pelo MPSC no âmbito da violência doméstica e familiar contra a mulher.

Para a Promotora de Justiça Ana Maria Horn Vieira Carvalho, “o principal objetivo das palestras feitas em escolas, para adolescentes, é informar e sensibilizar os jovens sobre a violência contra mulher desde cedo, para que eles aprendam sobre respeito, igualdade de gênero e a importância de relacionamentos saudáveis”. 

Ela destacou que, “ao ensinar esses jovens, prevenimos comportamentos abusivos futuros e empoderamos os jovens a reconhecer e combater a violência de gênero. Dessa forma, contribuímos para a construção de uma sociedade justa e segura para todos”. Os encontros realizados fazem parte do Agosto Lilás, campanha dedicada à conscientização sobre o enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher.

A Lei Maria da Penha (Lei n. 11.340/2006), referência mundial no combate à violência doméstica contra meninas e mulheres, completou 18 anos na última quarta-feira (7/8).  

Agosto Lilás

O Ministério Público catarinense realiza durante todo o mês ações de conscientização sobre o enfrentamento à violência contra mulher em todo o estado.

No dia 2, em Florianópolis, foi realizado o 3º Ciclo de Diálogos sobre a Lei Maria da Penha. A programação contou com palestras sobre direitos humanos e relações de gênero, o compartilhamento de boas práticas no âmbito do MPSC, o trabalho do Núcleo de Atendimento a Vítimas de Crimes (NAVIT) e a proteção integral da mulher. 

Em diversas regiões, a exemplo do Planalto Norte, Sul, Meio Oeste e Extremo Oeste, já aconteceram palestras e reuniões para tratar do tema.

Termômetro da Violência Doméstica

No 3º Ciclo de Diálogos sobre a Lei Maria da Penha foi lançado o Termômetro da Violência Doméstica, uma ferramenta desenvolvida pelo Núcleo de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar e contra a Mulher em Razão de Gênero (NEAVID) para auxiliar as mulheres a identificarem em seus relacionados possíveis sinais de violência.

O Termômetro já está disponível no site do MP catarinense e funciona como um quiz com 22 opções que a usuária deve preencher caso identifique as situações em seu relacionamento.

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