O seminário realizado em Canoinhas nesta terça-feira (19), reuniu diversos atores do setor tabagista para discutir a importância do trabalho decente na produção de tabaco. O município é o segundo maior produtor de tabaco em Santa Catarina, atrás somente da sua vizinha Itaiópolis.
Na última safra, segundo a Afubra, Canoinhas produziu mais de 10 mil toneladas, por 2.716 produtores. No país, o município figura na 7ª colocação entre os maiores municípios produtores de tabaco.
O evento, promovido pelo SindiTabaco e Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), com o apoio de diversas entidades, teve como objetivo principal conscientizar os produtores sobre as normas trabalhistas e promover a melhoria das condições de trabalho no campo.
Com o apoio da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), da Federação da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina (Faesc) e da Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Santa Catarina (Fetaesc), o encontro abordou temas como a contratação de mão de obra, segurança do trabalho e legislação trabalhista. O objetivo é garantir que os trabalhadores do setor tenham acesso a um trabalho digno e seguro.
O vice-prefeito de Canoinhas, Marcos Antônio Kucarz, destacou a importância do evento para a região, que é um dos maiores polos produtores de tabaco do estado. “Esse é um dia que vai marcar a história dos nossos produtores. Precisamos garantir que o nosso trabalho seja reconhecido e valorizado”, afirmou.
Representantes do SindiTabaco e do MTE enfatizaram o compromisso com a promoção do trabalho decente e destacaram a importância do diálogo entre os diferentes atores envolvidos na cadeia produtiva.
Foram distribuídas cartilhas com informações sobre os direitos trabalhistas e as melhores práticas para garantir um ambiente de trabalho seguro e saudável.
“Nosso objetivo é melhorar continuamente para atendermos à legislação vigente e sabemos que temos muito a evoluir”, afirmou Valmor Thesing, presidente do SindiTabaco. “Estamos protegendo as pessoas, mas também esse importante negócio que envolve milhares de famílias na Região Sul do País.”