Florianópolis é a região metropolitana de capital com o menor percentual de pessoas vivendo em favelas e comunidades em todo o Brasil. O número representa cerca de 5,2% da população da região metropolitana, que inclui ainda Biguaçu, Palhoça e São José.
Os dados foram divulgados na sexta-feira (8), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), num suplemento do Censo 2022.
Santa Catarina possui 161 favelas e comunidades urbanas, com 1,4% (109.227 mil) da população total morando nessa situação, em 40.537 domicílios, em 24 cidades dos 295 municípios catarinenses. Esse percentual é o terceiro menor do país depois de Goiás (1,3%) e Mato Grosso do Sul (0,6%).
Mulheres jovens e pretas predominam
As favelas e comunidades urbanas de Santa Catarina são ocupadas majoritariamente por mulheres, sendo a maioria jovens, com média de idade de 28 anos.
Ainda segundo o Censo, 0,5% da população que reside em favelas e comunidades urbanas de Santa Catarina é considerada indígena.
No cenário nacional, o IBGE detalhou que 43,4% dos moradores de favelas estão na região Sudeste. São 7,1 milhões.
No Nordeste estão 28,3% (4,6 milhões); no Norte, 20% (3,3 milhões); no Sul, 5,9% (968 mil); e no Centro-Oeste, 2,4% (392 mil).