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Santa Catarina tem o menor percentual de pobreza do Brasil

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O estado também apresenta o terceiro menor índice de extrema pobreza do país, com 1,4% da população.

Santa Catarina alcançou em 2023 o menor percentual de pessoas em situação de pobreza do país, com 11,5% de sua população vivendo nessa linha. O percentual equivale a 859,9 mil pessoas nessa situação no estado. Os dados foram divulgados pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

O estado também apresenta o terceiro menor índice de extrema pobreza no Brasil, com 1,4% da população, o que corresponde a 105,4 mil pessoas nessa condição.

A linha de pobreza, tanto no país quanto em Santa Catarina, é definida por um rendimento domiciliar per capita mensal inferior a R$ 666, enquanto a linha de extrema pobreza considera rendimentos inferiores a R$ 209.

Esses indicadores colocam o estado à frente de outras unidades federativas, como Rio Grande do Sul (14,4%), Distrito Federal (15,4%) e São Paulo (16,5%).

No Brasil como um todo, 27,4% da população, cerca de 59 milhões de pessoas, estão em situação de pobreza, o menor patamar registrado desde 2012, contudo, os dados divulgados nesta quarta-feira (4) mostram que 58,9 milhões de pessoas ainda viviam na pobreza; enquanto 9,5 milhões, na extrema pobreza.

O estado do Acre lidera os índices nacionais, com 51,5% de sua população vivendo abaixo da linha de pobreza e 13,2% em extrema pobreza.

Queda nos índices em Santa Catarina

Comparado a 2022, Santa Catarina registrou uma redução de 1,3 ponto percentual (p.p.) no percentual de pessoas em situação de pobreza, passando de 12,8% para 11,5%. Isso representa 88,5 mil pessoas a menos nessa condição. Já a proporção de pessoas em extrema pobreza caiu de 1,8% para 1,4%, uma redução de 0,4 p.p., o equivalente a 24,6 mil pessoas a menos em um ano.

Histórico e contexto

Os dados de 2023 indicam um cenário mais positivo em relação aos anos anteriores. O maior índice de pobreza no estado foi registrado em 2021, quando 14,8% da população vivia nessa situação, reflexo do impacto socioeconômico da pandemia de COVID-19. Em relação à extrema pobreza, o pior índice foi registrado no mesmo ano, com 2,4%, enquanto o menor foi em 2014, com apenas 0,9%.

Santa Catarina continua a apresentar os melhores indicadores sociais do Brasil, refletindo avanços em políticas públicas e recuperação econômica, embora o desafio de erradicar a pobreza e a extrema pobreza persista.

Fonte: IBGE

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