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Governo do Estado anuncia mais 500 km de rede trifásica para o meio rural

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Com investimento de R$ 70 milhões da Celesc, a primeira etapa do projeto já beneficiou milhares de produtores com mais energia.

O Governo do Estado de Santa Catarina e a Celesc anunciaram, na sexta-feira (21), a expansão da rede trifásica em áreas rurais, com a implantação de mais 500 km de infraestrutura elétrica.

O lançamento ocorreu durante a inauguração de um novo trecho de rede trifásica em Massaranduba, no Norte do estado, com a presença do governador Jorginho Mello e do presidente da Celesc, Tarcísio Rosa.

A iniciativa dá continuidade ao programa de modernização da energia no campo e busca aumentar a confiabilidade do fornecimento, permitindo que os produtores tenham acesso a um sistema mais estável e eficiente.

Desde abril de 2023, o programa já entregou os primeiros 500 km de rede trifásica, beneficiando diretamente 12,3 mil propriedades rurais e impactando mais de 50 mil catarinenses.

O investimento nessa fase foi de aproximadamente R$ 70 milhões. O primeiro trecho foi entregue em maio de 2023, em Ibiam, no Meio-Oeste, beneficiando produtores de frutas, leite e suínos.

Impacto no agronegócio

A substituição da rede monofásica pela trifásica representa um avanço significativo para a produção rural.

Um exemplo dos benefícios da nova infraestrutura é a propriedade do casal Mara e Alcirio Ronchi, em Massaranduba. Eles criam marrecos para revenda e antes da implantação da rede trifásica, a oscilação de energia afetava as incubadoras de filhotes.

“As perdas chegavam a até 70% dos ovos. Agora, todos os problemas acabaram. Melhorou 100% e podemos trabalhar com tranquilidade e dobrar a produção até o próximo ano. Atualmente são 5.800 filhotes por semana, mas agora tem como aumentar bastante”, afirmou Alcirio Ronchi, que fornece as aves para frigoríficos da região e também do Rio de Janeiro.

A seleção das obras segue critérios estratégicos, priorizando regiões com maior concentração de clientes rurais e atividades produtivas de alto consumo energético, como agroindústrias, produção leiteira e fruticultura. Além disso, são realizadas análises técnicas para avaliar a viabilidade e o impacto da expansão.