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Comissão aprova aumento do ‘Fundão’ eleitoral para quase R$ 5 bilhões em 2026

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Relator terá de cortar investimentos do governo para encorpar o ‘Fundão’.

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Em uma decisão que amplia consideravelmente os recursos públicos para as próximas eleições gerais, a Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou nesta terça-feira (30) as diretrizes para o fundo eleitoral de 2026, fixando um montante inicial de R$ 4,9 bilhões.

O valor, aprovado em votação simbólica, iguala o recorde histórico e contraria a proposta inicial do governo, que era de R$ 1 bilhão.

A proposta determina que o financiamento extra para as campanhas virá de cortes em outras despesas. A principal fonte de recursos será a reserva de emendas parlamentares de bancada, que perderá R$ 2,9 bilhões.

Além disso, o relator do Orçamento, Isnaldo Bulhões (MDB-AL), foi autorizado a cortar R$ 1 bilhão de despesas não obrigatórias do governo (discricionárias) para completar o montante do “Fundão”. O Orçamento de 2026 ainda precisará ser votado em plenário pelo Congresso.

Caberá ao relator detalhar de onde os recursos serão cortados. A decisão segue um padrão recente do Legislativo de garantir um volume robusto de verbas para o Fundo Especial de Financiamento de Campanha, a reserva de dinheiro público que financiará as campanhas eleitorais de 2026.

A manobra repete a estratégia adotada para as eleições de 2024, quando o Congresso também ampliou significativamente a verba para campanhas.

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