Produtores de tabaco de Canoinhas e região estão convocados para ato importante no dia 27 de outubro.
“Estamos elaborando um documento que será apresentado na COP-11 mostrando a importância da produção de tabaco para a nossa região. Para que tenhamos força, os produtores precisam assinar este manifesto”, afirma Juliana Maciel, prefeita de Canoinhas e presidente da Associação dos Municípios do Planalto Norte de Santa Catarina (Amplanorte).
A 11ª Conferência das Partes (COP 11) da Convenção-Quadro da Organização Mundial da Saúde vai discutir o controle do tabaco ao redor do mundo. O evento será realizado em novembro, em Genebra, na Suíça.
No dia 27 de outubro, às 10h, este documento será apresentado aos produtores de tabaco da região. “A produção de tabaco é a nossa principal atividade econômica agrícola”, acrescenta a vice-prefeita Zenilda Lemos.
O evento será realizado na Associação dos Servidores Públicos Municipais de Canoinhas (Asemca).
Logo após o ato, será servido almoço aos produtores rurais. O evento é organizado pela Prefeitura de Canoinhas, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural, em parceria com o Sindicato dos Produtores Rurais, Amplanorte, Afubra, Amprotabaco, Fetaesc, Faesc e Senar.
Posição do Brasil
O documento também demonstrará ao Governo Federal a importância da produção do fumo parar nossa região. O Brasil ocupa, há mais de três décadas, a liderança mundial na exportação de tabaco. Canoinhas é o sétimo produtor de tabaco do país e segundo município com maior produção em Santa Catarina.
“A efetivação de medidas propostas na COP-11 pode causar danos irreparáveis para os produtores de tabaco e para um setor de importância econômica reconhecida no Brasil”, salienta Zenilda.
O Secretário de Desenvolvimento Rural de Canoinhas, Gildo Stoker, destaca a importância dos agricultores para Canoinhas: “são quase 10 mil pessoas envolvidas na produção do tabaco, uma cidade com pouco mais de 55 mil habitantes, que somente no último ano injetou R$ 230 milhões na nossa economia. É dinheiro limpo, dinheiro à base de suor que foi trazido e gasto na nossa cidade”, argumenta.