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Carta do Planalto Norte busca garantir respeito aos produtores de tabaco na COP-11

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Seminário foi prestigiado por mais de 40 autoridades públicas do Planalto Norte e produtores de tabaco.

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A comitiva oficial brasileira que participará da 11ª Conferência das Partes (COP 11) Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT), em Genebra, na Suíça, receberá um manifesto do Planalto Norte Catarinense.

O documento foi elaborado e assinado pelos participantes do 1º Seminário do Agronegócio em Defesa do Tabaco, realizado nesta segunda-feira (27) em Canoinhas. 

O tabaco é a base de sustentação de aproximadamente 14 mil famílias agricultoras do Planalto Norte Catarinense, que encontram nessa atividade o meio de garantir dignidade, renda e permanência no campo.

“É para defender os interesses das famílias da nossa região e de outras milhares do Brasil, maior exportador de tabaco do mundo, é que estamos hoje aqui”, afirma a presidente da Amplanorte e prefeita de Canoinhas, Juliana Maciel. 

Ouça o áudio da prefeita Juliana Maciel

A cadeia produtiva do tabaco não se limita à atividade agrícola: ela movimenta o comércio local, gera empregos diretos e indiretos nas indústrias fumageiras, nas empresas de insumos, no transporte, na logística e no setor de serviços.

Em muitos municípios, inclusive do Planalto Norte Catarinense, mais de 60% da arrecadação municipal está direta ou indiretamente vinculada à renda gerada pela produção de tabaco, o que assegura investimentos em saúde, educação, assistência social e infraestrutura. 

De acordo com a Amplanorte, o faturamento registrado na safra 2023/24 da produção de tabaco no Planalto Norte, chegou a quase R$1 bilhão. As cidades da região foram responsáveis por 58,9% da produção de tabaco de todo o Estado de Santa Catarina. Entre os 10 municípios catarinenses que mais faturaram, sete são do Planalto Norte.

“Diante disso, pedimos que a comitiva brasileira mantenha uma postura firme, assegurando o respeito aos interesses dos agricultores, evitando medidas punitivas ou restritivas à cadeia produtiva do tabaco e reafirmando o compromisso do Brasil com a sustentabilidade, sem abrir mão da defesa de sua agricultura, de sua economia e de seu povo”, defende Juliana. 

Os produtores não querem privilégio, ressalta Juliana. “Pedimos respeito à nossa história, à importância econômica do tabaco na região e ao direito constitucional ao trabalho digno no campo. Pedimos que o agricultor brasileiro de tabaco seja ouvido, reconhecido e defendido no cenário internacional”. 

O seminário foi realizado pela Prefeitura de Canoinhas, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural, em parceria com o Sindicato dos Produtores Rurais, Afubra, Amprotabaco, Fetaesc, Faesc e Senar; o evento contou com o apoio do Sicoob Credicanoinhas. 

O seminário foi prestigiado por mais de 40 autoridades públicas do Planalto Norte e produtores de tabaco.

Carta do Planalto Norte busca garantir respeito aos produtores de tabaco – Divulgação

Além da Prefeita Juliana, compunham a mesa de autoridades a prefeita de Major Vieira (Aline Ruthes), os prefeitos de Papanduva (Tafarel Schons) e de Bela Vista do Toldo (Dinei Berdnaski, prefeito em exercício), o presidente da Afubra, Marcílio Drescher, os presidentes dos sindicatos Edmilson Verka (dos produtores rurais) e Romualdo Stein (dos trabalhadores rurais), os vereadores Marcos Homer (representando os presidentes das Câmaras do Planalto Norte) e Emerson Gabriel Woiciechovski (representante dos vereadores do Planalto Norte), representando os produtores rurais Eraldo Konkol, Gilmar Cavalheiro e João Colli, representando os secretários municipais de Agricultura, Gildo Stocker e a presidente do Sicoob Credicanoinhas, Marcia Kohler.

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