Promoção do bem-estar animal, prevenção e redução de casos de abandono, maus-tratos e doenças. Esses são os principais objetivos do Pet Levado a Sério, o maior projeto de castração de cães e gatos do país.
Com o término da etapa de inscrições, o Governo de Santa Catarina publicou nesta semana, a lista final dos municípios catarinenses contemplados com recursos para os mutirões de castrações locais.
No total, serão aplicados mais de R$ 17 milhões para a realização de mais de 80 mil castrações em 273 cidades. As ofertas de capacitações técnicas aos municípios, que integram a lista de ações previstas pelo projeto, já estão em andamento pela Dibea Estadual.
“Política pública de defesa dos animais se faz com investimento de verdade e o Estado nunca havia investido, de fato, nessa causa. Com o Pet Levado a Sério a gente constrói um legado que valoriza e respeita o bem-estar dos animais e a saúde pública. Que Santa Catarina seja um estado com menos pets abandonados, mais castrados e bem mais adotados”, disse o governador Jorginho Mello.
A partir de agora, com a portaria publicada, no âmbito do programa, coordenado pela Dibea Estadual da Secretaria do Meio Ambiente e da Economia Verde, os municípios contemplados deverão apresentar o resultado dos procedimentos licitatórios para contratação das castrações.
Na sequência, a documentação será analisada pela Semae e sendo validada, as cidades firmarão os termos para receberem os recursos.
Além das castrações, as prefeituras vão receber apoio técnico e capacitação para a execução das ações previstas, como iniciativas de educação para a guarda responsável e capacitação de agentes públicos, garantindo dessa forma, a efetividade da aplicação dos recursos da iniciativa do Pet Levado a Sério, gerando resultados concretos com menos abandono, menos maus-tratos e mais saúde para os animais e a população.
“Nosso objetivo é fortalecer a gestão estratégica da saúde animal nos municípios, que são, de fato, o centro das ações e onde a vida acontece. Ao cuidar da causa animal, também estamos cuidando da saúde pública como um todo, pois o descontrole populacional de animais nas ruas pode gerar riscos de zoonoses e outros impactos à comunidade”, destaca a Diretora de Bem-Estar Animal da Semae, Fabrícia Rosa Costa.