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Homem perde R$ 5.700,00 em golpe do achadinho

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 Na terça-feira (07) por volta das 11h15min, equipes da PM de Canoinhas foram chamadas na rua Major Vieira, área central, onde um homem havia sido vítima de estelionato conhecido como “golpe do achadinho”.  
       

Golpe do achadinho em Canoinhas

No local, os militares estaduais conversaram com a vítima, um homem com 31 anos de idade, que relatou que estava no interior da agência bancária e fez um saque de R$ 5.700,00.

Quando saiu do banco, um homem que estava em sua frente, derrubou no chão um papelote e um terceiro homem que estava ao lado do solicitante ajuntou o referido papelote e envolveu o solicitante no golpe.

 O homem que havia derrubado, voltou e relatou que no papelote continha R$ 12.000,00, então deixaram o papelote com a vítima, pegaram do mesmo os R$ 5.700,00 que havia sacado e saíram em destino ignorado, deixando um endereço falso.

Minutos depois, o solicitante abriu o papelote e verificou que somente tinha R$ 50,00 em espécie e o restante do volume era papel.

Diante dos fatos os militares estaduais confeccionaram boletim de ocorrência e realizaram rondas, porém os autores não foram localizados.

Conheça o “golpe do achadinho”, que é antigo mas muitos ainda caem.

Existem muitas variantes deste golpe, todas baseadas na ganância e em uma suposta recompensa por ter achado, recuperado e devolvido algum suposto valor. Este golpe é normalmente chamado de “golpe do paco” ou “golpe do achadinho”.
Na versão clássica, normalmente praticada por duas pessoas, os estelionatários ficam observando até que alguém “apropriado” saque uma boa quantia em dinheiro em um banco ou caixa automático.Uma vez identificada a vítima, a seguem, um golpista vai à sua frente e o outro logo atrás.

O da frente deixa propositadamente cair uma folha de cheque de alto valor, ou um pacote de dinheiro falso ou outro objeto aparentemente de grande valor, visando chamar a atenção da vítima, que apanha o cheque, pacote ou objeto, e o devolve ao estelionatário “que o perdeu”, pensando estar ajudando.
O outro estelionatário, aproxima-se e diz que também viu o acontecido ou finge participar da devolução.
Neste momento, o estelionatário “descuidado” se diz agradecido e oferece uma recompensa à vítima e ao comparsa, dizendo que eles deverão comparecer a um escritório, levando um bilhete para receber dita recompensa. Entretanto, solicita à vítima que deixe a bolsa com todo o dinheiro que tiver, como “garantia” de seu retorno.
A vítima entrega sua bolsa com dinheiro e vai buscar sua gratificação, ao ser incentivada pelo outro estelionatário que simula a entrega da carteira ou de outro valor importante.
Somente percebe que foi vítima de um golpe quando descobre que o endereço do tal escritório não existe. Nesta altura os estelionatários, obviamente, já desapareceram.
Existem muitas variantes. Em uma comum, o “paco” a ser achado é deixado no caminho de saída do banco e é feito para cair em frente a vítima.

Polícia Militar de Canoinhas
Imagens: Divulgação

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