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Gaeco cumpre mandados em Canoinhas e Bela Vista do Toldo

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Foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva e 23 de busca e apreensão.

Na manhã desta terça-feira (06), o Ministério Público catarinense deu início à quarta fase da Operação Et Pater Filium (do latim, pai e filho).

Foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva e 23  de busca e apreensão. Informações extra-oficiais são de que os detidos são o prefeito de Bela Vista do Toldo, um vereador do município e ‘dois laranjas’. Eles foram encontrados e presos em um hoteL em Florianópolis, onde estavam hospedados.

Segundo informações da Prefeitura, em rede social, o prefeito, o Presidente da Câmara, cinco vereadores e dois secretários municipais estavam cumprindo agenda em Joinville no dia de ontem (5).

Todos os mandados foram requeridos requeridos pela Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos do Ministério Público e expedidos pelo Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina.

De acordo com o MPSC, os investigados presos “são suspeitos de integrarem uma organização criminosa” voltada para a prática de crimes contra a administração pública, tais como corrupção, fraudes em licitações e peculato (desvio de valores ou bens públicos).

As diligências foram realizadas nas cidades de Bela Vista do Toldo, Canoinhas e Florianópolis e envolveram a participação de 73  policiais, militares e civis, integrantes do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e oito policiais da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Canoinhas.

Em Bela Vista do Toldo, o alvo foi a prefeitura e a residência do prefeito Adelmo Alberti. Em Canoinhas, o Ministério Público não divulgou o alvo da operação, que por ora tramita em segredo de justiça, para  possibilitar a efetividade das medidas de investigação.

De acordo com o Ministério Público, esta fase da operação é um prolongamento das investigações que culminaram com a prisão, em 13 de agosto de 2020, do Prefeito Municipal de Major Vieira e Presidente da FECAM na época, Orildo Antônio Servegnini, e seu filho, Marcus Vinicius Brasil Severgini, que continuam presos preventivamente por lavagem de dinheiro, corrupção e organização criminosa.

Ná época em que foi preso, Severgnini disse que dinheiro encontrado em sua casa “era fruto de suas economias”. Foto: Arquivo

Agora, o Ministério Pública apura a participação de outros agentes públicos e empresários em fraudes que envolvem principalmente os setores elétrico e de construção civil.

Leia mais sobre a Operação Et Pater Filiun.