O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que o intervalo entre as vacinas da Pfizer contra o novo coronavírus será reduzido para 21 dias a partir de setembro. A intenção do Governo é conter a disseminação da variante delta do novo coronavírus no país.
Atualmente, o Ministério da Saúde recomenda que o segundo reforço seja administrado após 90 dias, baseado em dados do Reino Unido e do Canadá.
A declaração foi dada neste sábado (14), em Brasília, durante o evento-piloto do Programa de Testagem em Massa contra o coronavírus.
A Pfizer afirma que o regime de dosagem fica a critério das autoridades de saúde e podem incluir recomendações seguindo os princípios locais de saúde pública.
Por outro lado, a farmacêutica ressalta que a segurança e eficácia da vacina foram avaliadas de acordo com o intervalo que consta na bula, que é de 21 dias.
Esses critérios “não foram avaliados em esquemas de dosagem diferentes, uma vez que a maioria dos participantes do ensaio recebeu a segunda dose dentro da janela especificada no desenho do estudo”, disse em comunicado.




