Uma matéria publicada pela NSC nesta terça-feira (26), mostra a superlotação no Presídio Regional de Joinville.
Dos cerca de 1.200 detentos que aguardam data de julgamento, 700 deles cumprem pena no local, segundo o juiz João Marcos Buch, responsável pela Vara de Execuções Penais.
Buch ressaltou que o cumprimento de pena no presídio contraria a legislação, já que o local deve ser apenas de passagem e, por este motivo, os que ali estão ficam sem o direito de trabalhar e estudar, por exemplo.
O presídio está com 640 detentos a mais que a capacidade. Tem celas que tem 22 presos e apenas oito camas. Eles têm que se revezar no espaço.
Já na Penitenciária Industrial, tem 680 vagas, está com 800 presos – cerca de dois a mais por cela.
Para reduzir este problema, segundo o juiz, o Estado já iniciou a construção de três novos pavilhões na Penitenciária, com cerca de 120 vagas cada. O primeiro módulo em construção, segundo a Secretaria de Administração Prisional (SAP), deve ser entregue em maio.
Outra alternativa adotada para desafogar a superlotação de presos condenados na região Norte, conforme o SAP, é a ativação da Penitenciária Industrial de São Bento do Sul, cuja conclusão está prevista para outubro.
A unidade está com mais de 90% das obras concluídas e, em paralelo, estão sendo construídas também estações elevatórias no sistema de esgoto que, posteriormente, serão ligadas à rede pública.