Foi adiada para a próxima semana a votação do projeto que altera as regras de contratação de assessoria de imprensa e de relações públicas e inclui os serviços de comunicação digital.
Já aprovado pela Câmara dos Deputados, o projeto estabelece as mesmas regras de licitação para contratação de assessoria de imprensa e relações públicas.
Hoje os governos federal, estadual e municipal só podem assinar esses contratos por meio de um pregão, que considera o menor preço.
O projeto também aumenta os gastos com publicidade em um ano eleitoral. Os senadores contrários ao projeto argumentam que não há razão para o aumento dos gastos do governo em publicidade neste momento de crise econômica, com milhares de pessoas dependendo do Auxílio Brasil.
O relator, Eduardo Gomes (PL-TO), argumenta que o menor preço traz gastos porque as empresas contratadas não são habilitadas.
Ao defender que as novas regras só valessem em 2024, Jean Paul Prates (PT -RN) disse que o projeto é casuístico por beneficiar o presidente Bolsonaro com propaganda nas redes sociais com dinheiro público.